By: INTERVALO DA NOTICIAS
Seis pessoas foram presas na noite desta
segunda-feira (17) com 60,3 quilos de maconha. Outras três pessoas que
também se encontravam na casa foram levadas como testemunhas. A
apreensão foi feita pelo grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco), numa residência na Rua Jorge Haag, esquina com a
Avenida Bandeirantes, no Bairro Primavera. De acordo com a coordenadora
do Gaeco, núcleo regional de Guarapuava, Elaine Munhoz Gonçalves
Rodrigues, o Gaeco recebeu uma informação de que o carregamento da droga
chegaria à cidade.
De acordo com policiais do Gaeco, o flagrante
aconteceu após 30 dias de investigações e de campana. “Acompanhamos
toda a movimentação diária da casa, os lugares onde o grupo frequentava e
era por volta das 20h30 quando demos o flagrante”, disse um dos
policiais à REDE SUL DE NOTÍCIAS. A droga foi
encontrada dentro de uma mochila e parte dentro de um saco em cima da
cama de um dos quartos da casa onde moram três mulheres. Quatro crianças
estavam no local. Dos seis presos quatro são mulheres. Um dos jovens assumiu a
propriedade da droga. De acordo com policiais, se trata de um conhecido
traficante que mora no Núcleo Habitacional Tancredo Neves, já com
passagem policial por tráfico. A sua companheira foi presa junto na
noite desta segunda-feira.
Junto com a maconha o Gaeco apreendeu 9
aparelhos celulares, um veículo GOL, cor prata, placas JNN 2133, de
Laranjeiras do Sul, um televisor LCD, um aparelho de som, vários chips
de celular, uma câmera filmadora, uma balança de precisão ainda na
embalagem, entre outros objetos. Os policiais entregaram a uma das testemunhas um bolsa contendo bijuterias dos seis detidos e uma nota de R$ 50,00. Segundo um dos traficantes, a droga custou R$ 200 o quilo e seria
distribuída em Guarapuava. Durante a elaboração do flagrante, as jovens
com idade entre 20 e 23 anos, choraravm muito. Uma delas disse que
contaria o que fosse preciso para não ficar presa. "Eu tenho dois filhos
com 5 e 3 anos de idade pra criar", falava entre o choro convulsivo.
O traficante que mora no Tancredo Neves disse que ela ficará presa "apenas por três meses até a papelada subir para o Fórum".
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