By: INTERVALO DA
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Dizendo-se
indignado e surpreso com as acusações da Polícia Federal, o diretor
presidente em exercício da Sanepar, Antônio Hallage, deu a entender que a
operação tem cunho eleitoral. “A Sanepar não é responsável pelos níveis
de poluição que eventualmente são encontrados no Rio Iguaçu, que recebe
grande material proveniente de indústrias, agricultura, pecuária,
suinocultura e ligações irregulares de esgoto”, disse, em entrevista
coletiva, antes de falar sobre a possibilidade de uso político da
operação. “Que outra interpretação posso dar [que não seja motivação
política]. Mesmo com a Polícia Federal em greve, mobilizaram um quadro
de pessoas do estado inteiro. Não conseguimos entender que possa haver
outra interpretação.” Sem dar ênfase à questão, Hallage acabou criticando os investimentos
que a empresa estadual recebia em gestões anteriores. “Estamos fazendo
todo o esforço para reverter uma situação que vem na carência de
investimentos, que causou uma deterioração do processo.” Procurado pela
reportagem, Stênio Jacob, ex-diretor da Sanepar na gestão Requião, não
quis se pronunciar a respeito. Hallage evitou, porém, comentar as acusações sobre níveis de poluição
em estações de tratamento de esgoto. “Não temos conhecimento deles [dos
laudos]. Precisamos avaliá-los para dar a correta interpretação”,
argumentou. O executivo ainda negou a existência de relatórios secretos
de emissão de efluentes nos rios, mas admitiu que uma vez um documento
pode não ter sido fornecido ao órgão policial.
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