By: INTERVALO DA
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Texto: Sergio Vieira (Radio Senado)
Promulgada pelo Congresso em 2009, a “PEC dos Vereadores” pretendia
limitar os gastos das cidades com suas Câmaras. Isso porque o repasse de
recursos das prefeituras, que era de 5 até 8%, de acordo com o número
de habitantes de cada cidade, caiu para entre 3,5 e 7%. Mas, em
contrapartida, o número de vereadores aumentou em cerca de 7 mil,
chegando este ano a um total de 57.432 nas 5.568 cidades do país.
Segundo os números mais recentes da Confederação Nacional dos
Municípios, os gastos com as Câmaras municipais chegam a 5 bilhões e 700
milhões de reais por ano. Está na Comissão de Constituição e Justiça do
Senado um projeto de Cyro Miranda, do PSDB de Goiás, que propõe que os
vereadores nas cidades com menos de 5 mil habitantes não recebam mais
salário para exercerem a função. A proposta tem a oposição de Cidinho
Santos, do PR de Mato Grosso, que acredita que a mudança poderá provocar
um esvaziamento da função.
Para Cyro Miranda, o pagamento dos vereadores nesses municípios
pequenos muitas vezes leva a dificuldades orçamentárias em questões
básicas. Também foi
aprovada recentemente na CCJ da Câmara dos Deputados um projeto que
aumenta o limite de gastos com as Câmaras municipais para até 8% do
Orçamento dos municípios com até 100 mil habitantes, o que segundo a
Confederação Nacional dos Municípios fariam os repasses chegarem a 6
bilhões e 200 milhões de reais por ano. Mas esta proposta ainda tem que
passar por uma Comissão Especial da Câmara e pelo Senado para virar
realidade.
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