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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoA Polícia Civil abriu inquérito para investigar a conduta do médico agredido com marteladas em uma Unidade Básica de Saúde em Irati, na região central do Paraná.
O delegado responsável pelo caso, Diego Troncha, disse que o médico está
sendo investigado pelo crime de violação sexual mediante fraude. A agressão ao profissional foi apurada em outro inquérito
O crime de que o médico é suspeito é descrito no Código Penal da
seguinte forma: "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso
com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a
livre manifestação de vontade da vítima".
Em caso de condenação, a pena é de dois a seis anos de reclusão.
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A polícia afirma que o jovem de 18 anos, indiciado pelas agressões,
estava com a companheira, uma adolescente gestante de 16 anos, em uma
consulta de pré-natal.
O advogado Jeffrey Chiquini atua na defesa do jovem e afirma que
clínico geral iria fazer o exame de ultrassom na gestante e
"desnecessariamente tentou baixar à força calça e roupa íntima" da
paciente.
"O procedimento foi imediatamente interrompido pela adolescente, que se
sentiu ultrajada e violada. Não bastasse, após a evidente violência
obstétrica e importunação sexual, o médico foi agressivo e ofensivo com o
jovem casal, bloqueando a saída do consultório", afirma o advogado.
Em nota, o médico afirma: "Espero que esta investigação sirva para dar
elementos para a condenação do criminoso que me agrediu. Eu e a
secretaria de saúde prestaremos todas informações necessárias para o
pronto esclarecimento deste triste episódio".
Inquérito sobre agressão foi concluído
A Polícia Civil finalizou o inquérito sobre a agressão e afirmou que o jovem fez uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
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"Eles ficaram descontentes com o atendimento, por acharem que o médico,
de 57 anos, havia abusado sexualmente da paciente, quando abaixou um
pouco a calça dela para realizar o exame. Nesse momento, o autor, que
estava dentro do consultório, interveio, dizendo que não era para fazer
aquilo", relata Troncha.
Segundo a investigação, o médico chamou uma enfermeira para explicar
como é feito o exame. O casal foi embora, mas voltou depois.
"Eles bateram na porta do consultório e, quando o médico abriu, o autor
passou a golpeá-lo na cabeça com um martelo, sendo impedido por
funcionárias que trabalham no posto de saúde. Após o ocorrido, os dois
fugiram do local, abandonando o martelo na rodoviária de Irati", afirma o
delegado.
O suspeito foi localizado e preso no mesmo dia.
Caso condenado, pode receber pena de 12 a 30 anos de reclusão,
diminuída de um a dois terços por não ter consumado o crime, diz
Troncha.
O nome dele não foi revelado.
Jeffrey Chiquini, advogado de defesa, afirma que o fato não configura
tentativa de homicídio, e sim lesão corporal. Ele acusa o médico de
violência obstétrica e importunação sexual.
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