quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Pai de criança de 2 anos morta confessa o crime e é indiciado por homicídio

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CORREIO BRAZILIENSE Imagem: Divulgação
Preso em flagrante, na noite de terça-feira (17/10), o pai da criança de 2 anos, encontrada morta pelo Corpo de Bombeiros, confessou que agrediu o filho no dia do crime. O caso ocorreu numa quitinete no Paranoá, onde o bebe vivia com os pais. O menino foi espancado, teve hemorragia e lesão no pâncreas que evolui para choque hipovolêmico. 
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Wagner Pereira da Silva, de 37 anos, por homicídio triplamente qualificado pela morte do filho. 
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Perícia realizada pela Instituto de Medicina Legal (IML) aponta que o menino Cássio da Silva Pereira, de 2 anos, foi encontrado morto dentro de casa. Segundo informações preliminares sobre o laudo, o menino apresentava ainda dois ferimentos na região dos olhos, além de várias marcas de violência pelo corpo.
Coletiva
Em coletiva de imprensa, que ocorreu na tarde desta quarta-feira (18/10), o delegado adjunto da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Bruno Cunha Carvalho, contou que o pai confessou na oitiva ter agredido a criança em outras ocasiões, e também naquele dia, desferindo contra ela tapas no rosto e na região do abdome. Ele não esboçou nenhum tipo de reação na hora do interrogatório, se mantendo frio e sem demonstrar nenhum tipo de sentimento, como remorso ou arrependimento.
O delegado ainda afirmou que a mãe do menino, Patrícia Viriato da Silva, 25, que está grávida de 8 meses afirmou que tanto ela quanto o filho sofriam agressões constantes por parte de Wagner. A mulher disse aos investigadores que o marido agredia o filho, porque tinha problemas psicológicos e também com a intenção de punir alguma eventual desobediência e que ela sempre o advertia, mas que tinha medo de Wagner e queria salvar o casamento.
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Patrícia disse ainda que sofria violência por parte do companheiro e chegou a registrar um boletim de ocorrência pela Lei Maria da Penha e depois o retirou.
Patrícia informou, na delegacia, que, no dia crime, saiu de casa por volta das 6h da manhã e foi até Universidade de Brasília (UnB), onde cursa Ciências Sociais. Ela disse que quando saiu o filho estava bem, mas por volta das 7h30, recebeu mensagem de texto do marido informando que a criança não passava bem, ela retornou para casa e percebeu que o garoto estava morto, foi quando então, acionou o Corpo de Bombeiros Militar. Porém, quando os socorristas chegaram na residência, a criança estava sem os sinais vitais e o óbito foi declarado no local.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Wagner vai passar por audiência de custódia, nesta quinta-feira (19/10).

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