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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: METROPOLES – Imagem: DivulgaçãoO advogado responsável pela defesa de um dos bolsonaristas presos pela suspeita de planejar um atentado a bomba
no aeroporto de Brasília fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais, em que tenta justificar a atitude criminosa
do cliente.
Na gravação, Jorge Chediak, advogado do bolsonarista preso George Washington,
confirmou que o cliente e outras pessoas compraram uma dinamite. No
entanto, o advogado alega que George não queria explodir o aeroporto,
mas um “poste de energia” para acabar com a luz na cidade.
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“(Ele) foi na conversa de um tal de Alan e algumas outras pessoas lá.
Acabaram comprando uma banana de dinamite. Ele tinha falado assim: ‘É
para derrubar algum poste de energia para tentar derrubar a luz da
cidade’. Por quê? Porque eles estavam desesperados, com medo de ter que
comer cachorro daqui uns dias”, afirmou Chediak no vídeo que era
assistido por centenas de pessoas.
O Alan citado por Chediak no vídeo é Alan Diego dos Santos Rodrigues,
suspeito de colocar a bomba em um caminhão estacionado no aeroporto de
Brasília em 24 de dezembro. Alan se entregou à polícia em 7 de janeiro.
Assim como George Washington, ele confessou
o crime e disse que o objetivo da ação era provocar uma intervenção
militar e impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da
Silva.
Provocar alguma coisa
Ainda
na gravação do último domingo, o advogado Jorge Chediak alega que
George queria “derrubar um poste e desabastecer a energia da cidade”
para “provocar alguma coisa”. “Porque era gestão do Bolsonaro ainda, na
época”, afirmou o defensor.
“E o que que aconteceu?
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Quando falaram
que ia soltar no aeroporto, ele (George) foi contra, falou: ‘Não é para
fazer isso aí’. Aí, o pessoal: ‘vamos soltar no aeroporto!’. Aí, ele
(George) falou assim: ‘Não, não vou participar disso não’. O que ele
fez? Pegou as coisas dele e estava indo embora, aí, a polícia prendeu
ele”, alegou Chediak.
Três pessoas foram denunciadas e se tornaram
réus por planejar o atentado a bomba em Brasília: George Washington de
Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de
Souza. Wellington, que é jornalista, continua foragido.
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