By:
INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1Um casal de haitianos conseguiu trazer quatro filhos ao Brasil depois de
viverem oito anos separados. Jean Renel Homere e Wisline Calixte Homere
moram em Campinas (SP) com Benjamin, o filho mais novo, que é
brasileiro, e tiveram de deixar o país caribenho por conta da crise
humanitária e política que se estende no local há pelo menos dez anos.
Jean foi quem se instalou primeiro na metrópole do interior de São Paulo
para trabalhar como pedreiro. Um ano depois, com o dinheiro que ganhou,
conseguiu trazer a esposa, mas Wisline precisou deixar os quatro filhos
com a avó no Haiti.
Continua depois da publicidade
O casal viveu sozinho em Campinas até a chegada de
Benjamin. "A gente mandava o dinheiro, mas não dá para saber se as
crianças estavam comendo, porque a vida lá é muito cara", contou a
mulher.
O reencontro do casal com a avó e as quatro crianças, no dia 20 de
janeiro, aconteceu com a ajuda de uma rede de apoio que auxiliou nas
questões financeiras e burocráticas e, no domingo (5), a família fez uma
confraternização para agradecer as pessoas que ajudaram.
"Eles nunca perderam a esperança e tiveram muita resiliência nesse
processo de espera. A questão dos refugiados é de todos nós. São
centenas de refugiados ainda longe dos pais, famílias separadas em
função da imigração forçada. Então essa é uma questão que todos tem que
cuidar com mais carinho", afirmou a jornalista Clarice Tanaka, uma das
responsáveis por ajudar a família.
Clarice conheceu Jean e Wisline em 2021 para fazer uma reportagem e
decidiu construir uma rede de apoio para conseguir dinheiro e ajudar a
família a promover o reencontro. Uma das ações foi realizar uma feijoada
solidária para arrecadar fundos.
Continua depois da publicidade
No entanto, o processo durou mais que o esperado por conta da suspensão
do fretamento dos voos do Haiti para o Brasil. A grande chance foi a
descoberta de uma rota liberada de Porto Príncipe para Manaus (AM) no
início deste ano.
"Até um dia antes do embarque eles não estavam com a autorização para
entrar no Brasil. Então tiveram que correr com advogado, testes de
Covid, para poder embarcar. Não teve como não se comover, foi um ano e
meio de luta nossa e deles foram oito anos", disse a publicitária Aline
Tanaka Kracizy.
A angústia pelo reencontro terminou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), quando todos se abraçaram.
"Quando o momento está difícil, não é você que quer deixar a famílias
para trás. Você quer que a família tenha uma vida melhor, coma um pão,
então você tem que sair para fazer a família comer o pão", lembrou Jean.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
GRUPO 2 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 1 - CLIQUE AQUI.
GRUPO 4 - CLIQUE AQUI.
GRUPO - CLIQUE AQUI.
GRUPO 3 : CLIQUE AQUI.
GRUPO 5: CLIQUE AQUI.
GRUPO 6: CLIQUE AQUI.
CURTA AQUI NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.