Na contramão do governo, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu hoje a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender o orçamento secreto,
esquema de pagamento de emendas revelado em maio pelo jornal O Estado
de S. Paulo. Na chegada ao Palácio do Planalto na manhã de hoje, o
general criticou o repasse de verbas sem transparência.
"Acho que os princípios da administração pública, de legalidade, de
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência não estavam sendo
respeitados nessa forma aí de execução orçamentária. Então, eu acho que a
intervenção do STF foi oportuna", afirmou Mourão.
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"Você tem que dar o
máximo de publicidade. É princípio da administração pública, aí
conjugado com a eficiência", acrescentou.
O STF formou maioria ontem para suspender a execução das chamadas
emendas de relator, confirmando uma decisão liminar da ministra Rosa
Weber. Em defesa do orçamento secreto, o presidente Jair Bolsonaro criticou a medida da magistrada e disse que ela apresentou argumentos injustos.
Um dia após a Câmara dos Deputados aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios
em segundo turno, Mourão também mostrou tranquilidade com a tramitação
do texto no Senado, Casa que oferece mais resistência às medidas do
governo. "Pelo que vem aí falando o presidente do Senado, acho que
também será votado em prazo bem curto. Existe acordo para isso dentro
das forças políticas, então acho que não teremos maiores problemas",
declarou o vice-presidente.
Ao postergar o pagamento de dívidas transitadas em julgado e mexer no
teto de gastos, a PEC dos precatórios abre espaço fiscal para majorar o
Auxílio Brasil a R$ 400 até o final de 2022, ano eleitoral, e permite
ampliar o pagamento de emendas parlamentares.
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Por outro lado, Mourão reconheceu que o prazo para aprovar a medida e
pagar o Auxílio Brasil no valor prometido pelo governo ainda este mês é
apertado. "Nós temos prazo meio curto, não sei como a área econômica do
governo vai resolver isso".
Questionado sobre a decisão do presidente de se filiar ao PL para
disputar as eleições de 2022, Mourão disse estar acompanhando a questão.
"Só na hora que ele assinar a ficha de filiação teremos a confirmação
de onde ele vai", declarou. Bolsonaro se reúne hoje com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para negociar os últimos detalhes da filiação.
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