Na virada deste sábado (27) para domingo (28)
terminam os contratos das duas concessionárias de pedágio que atuam na
região dos Campos Gerais – da CCR RodoNorte e da Caminhos do Paraná. Por
um lado, isso gera alívio no bolso dos motoristas que utilizarão as
estradas pelos próximos meses, afinal as cancelas estarão abertas até
que as novas concessionárias, vencedoras do leilão que irá ocorrer em
2022, assumam os contratos, amenizando os gastos maiores com os
combustíveis atingindo os maiores valores dos últimos anos.
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Porém, por
outro, resultará em um impacto na economia regional, tanto pelo número
de pessoas que vão perder o emprego, quanto pelos municípios, que
perderão uma importante fonte de recursos, vindos do recolhimento do
ISS (Imposto Sobre Serviços). Somados os efetivos das duas
concessionárias, que deixarão de existir com o fim da concessão, cerca
de 4,3 mil trabalhadores serão impactados, e seus contratos chegarão ao
fim.
Somente por parte da RodoNorte, por exemplo, são
670 colaboradores diretos, sendo a maior parte deles alocados em Ponta
Grossa. Porém, esse valor é multiplicado quando se falam nos indiretos
que a empresa movimenta: são cerca de 2,5 mil vagas geradas pelas obras
de duplicação, manutenção e conservação das rodovias. Segundo a CCR
RodoNorte informou ao Jornal da Manhã e Portal aRede, todos os
colaboradores diretos serão desligados, da mesma forma que os contratos
com empresas terceirizadas, vinculadas as vagas indiretas, serão
encerrados. Assim, o término das concessões resultará em quase de 3,2
mil colaboradores impactados – e isso sem falar em toda a cadeia
econômica movimentada pela concessão, como aquisição de combustíveis,
empresas de alimentação, fornecedores de materiais, entre outros.
A CCR RodoNorte atua em 19 cidades paranaenses,
sendo 11 dos Campos Gerais (Apucarana, Balsa Nova, Califórnia, Campo
Largo, Carambeí, Castro, Curitiba, Faxinal, Imbaú, Ipiranga,
Jaguariaíva, Marilândia do Sul, Mauá da Serra, Ortigueira, Palmeira,
Piraí do Sul, Ponta Grossa, Sengés e Tibagi). Somente em Ponta Grossa,
onde fica a sede da concessionária, a estimativa da RodoNorte é de que,
entre diretos e indiretos, 2 mil sejam impactados (pouco mais de 60% do
total dos desligamentos). Quanto à desmobilização, a CCR RodoNorte
revelou que “a Gestão da Unidade está, diariamente, informando os
colaboradores dos mais diversos setores sobre os procedimentos a serem
realizados até o dia 27/11, bem como sobre o andamento das rescisões dos
contratos de trabalho a serem realizadas”, informou a concessionária em
nota à reportagem.
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A Caminhos do Paraná, sediada em Irati, conta hoje
com 600 trabalhadores diretos e outros 500 indiretos, que atuam em
obras, controle e gestão de obras, atendimento pré-hospitalar,
telecomunicações, entre outros. Os desligamentos, porém, não ocorrerão
todos de forma imediata: serão aproximadamente 580 demitidos até 3 de
dezembro, e o restante dos diretos serão desligados até 31 de março de
2022. Eles seguirão trabalhando até que um pacote de obras seja
concluído, até o final do primeiro trimestre de 2022 – período em que
alguns cargos indiretos serão mantidos. Entre esses cerca de 20 diretos
remanescentes para 2022 estão colaboradores das áreas de obras, RH,
jurídico e contabilidade. A Caminhos do Paraná atua em 15 cidades
paranaenses, sendo 10 dos Campos Gerais (Araucária, Balsa Nova,
Contenda, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Guarapuava, Imbituva,
Ipiranga, Irati, Lapa, Palmeira, Ponta Grossa, Porto Amazonas,
Prudentópolis e Teixeira Soares).
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