By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Divulgação
O prefeito eleito de Ivaté, no noroeste do Paraná, Denilson Prevital (MDB) e o pai dele, Valdecir Prevital, foram presos na Operação Zephiros, que investiga contrabando de cigarros e agrotóxicos na região, nesta terça-feira (1º).
Denilson foi candidato após o pai dele, Valdecir, desistir de concorrer à prefeitura.
Os advogados do prefeito eleito e do pai dele afirmaram que ainda não
tiveram acesso aos documentos que fundamentaram o pedido de prisão, e
que assim que forem habilitados no processo ela poderão "contestar as
supostas evidências e comprovar a inocência" dos dois.
A Polícia Federal não detalhou qual a suspeita de envolvimento de Denilson e Valdecir nos crimes investigados.
Operação
Além das prisões, a Polícia Federal ainda cumpriu 14 mandados de prisão
ao longo da manhã desta terça-feira. A ação da polícia aconteceu nos
municípios de Nova Olímpia, Umuarama, Icaraíma, Foz do Iguaçu e Maringá.
A ação também cumpriu medidas cautelares como bloqueio de contas bancárias, sequestro de bens e sequestro de rebanho bovino.
Investigações
De acordo com a Polícia Federal, os agentes investigam há pouco mais de
um ano três organizações criminosas que distribuem cigarros e
agrotóxicos contrabandeados de cidades do noroeste para outros locais do
país.
Durante a apuração, os policiais flagraram um dos grupos recebendo um
carregamento de cigarros contrabandeados e maconha do Paraguai no Rio
Paraná, em Icaraíma, no noroeste. Na ocasião, foram presos brasileiros e
paraguaios.
Em outro flagrante, a Polícia Federal acompanhou o transporte de uma
carga de cigarros contrabandeados até a Região Metropolitana de
Curitiba.
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Pessoas que atuaram como batedores da carga foram presas
quando retornavam ao noroeste. Parte do valor pago pela mercadoria
contrabandeada foi apreendido.
Uma carga de agrotóxicos foi apreendida quando era transportada para Mato Grosso do Sul.
Aproximadamente 1,2 mil caixas de cigarros contrabandeados, 900 quilos
de agrotóxicos de origem estrangeira e pelo menos três toneladas de
maconha foram apreendidos desde o início das investigações, ainda
conforme a PF.
PF afirmou que os presos alvos dos mandados de prisão preventiva são
considerados líderes das organizações criminosas investigadas.
"Os grupos atuavam de forma autônoma, mas algumas pessoas dessas
organizações tinham algum grau de parentesco, forneciam caminhões um e
para outro", explicou o delegado da PF.
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