By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA – Imagem: Marco Bello / Reuters
— Durante o ano que se passou, obviamente, temos momentos de crise. Muito do que tem ali é muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propaga. Alguns da imprensa conseguiram fazer de uma crise a queda do preço do petróleo. Entendo que daria muito mais... É melhor cair 30% do que subir 30% o preço do petróleo. Mas isso não é crise — disse Bolsonaro durante um evento em Miami para uma plateia de empresários.
Ontem, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 12,17%, e o petróleo desabou 24,10%, para US$ 34,36 o barril. Hoje, tanto a bolsa como o petróleo estão subindo, após anúncio do presidente americano Donald Trump de que deve cortar impostos sobre a folha de pagamentos.
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Menos de cem convidados assistiram ao discurso de Bolsonaro, que está na Flórida desde sábado, quando jantou com Trump.Bolsonaro argumentou durante o discurso que problemas podem acontecer no mercado de ações e afirmou que a bolsa hoje já abriu em alta:
— Obviamente, problemas na bolsa, isso acontece esporadicamente. Como estamos vendo agora há pouco, as Bolsas que começam a abrir hoje já começam com sinais de recuperação.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que, no momento, o governo não adotará qualquer medida emergencial para lidar com a queda acentuada do petróleo e da bolsa. Bolsonaro, por sua vez, afirmou ontem e reiterou hoje, quando falou pela primeira vez com jornalistas durante a viagem, que não haverá mudança na política de preços da Petrobras:
— Zero, zero, não existe isso. A política que a Petrobras segue é a de preços internacionais. Então, a gente espera, obviamente, não como presidente mas como cidadão, que o preço caia nas refinarias e seja repassado ao consumidor na bomba.
Bolsonaro disse também aos empresários que, durante o jantar de sábado com Trump, pediu para que a conversa bilateral sobre comércio passasse de temas pontuais para uma discussão mais ampla.
— Foi dado o primeiro passo, conversamos sábado com presidente Trump. Discutimos questões pontuais, como é do interesse americano, etanol e carne porco. Pedi para ele para que nós deixássemos questões pontuais e discutíssemos de forma mais ampla. Ele concordou. Então, nossas assessorias vão começar a discutir livre comércio mais amplo com EUA.
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