By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BAND NEWS FM – Imagem: Divulgação
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Jairo Júnior foi liberado pela PM de Santa Catarina depois de prestar
depoimento e assinar um termo circunstanciado. O repórter alegou que
teve o celular tomado pelos militares a pedido do supervisor da CBF
Robson Cechinel. O abuso de autoridade teria sido praticado tanto pelos
militares, que agiram com truculência, quanto pelo funcionário da
Confederação Brasileira de Futebol.Em nota, a Polícia Militar de Santa Catarina confirmou que recebeu a solicitação de um supervisor da CBF para auxiliar na retirada de um integrante da comissão técnica do Paraná Clube que estaria em local proibido.
Ainda segundo a PM, um membro da comissão técnica “negou-se a sair do local, mesmo após pedidos do supervisor CBF, tumultuando os trabalhos no local”. Na nota, a polícia alega que o jornalista estaria ciente de que não poderia realizar filmagens no interior do Estádio e que os celulares de Jairo Júnior e Irapitan Costa foram apreendidos e ambos assinaram um termo circunstanciado antes de serem liberados. A polícia informou também que os celulares “servirão futuramente como meio de prova, por conta das imagens neles arquivadas”.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), por meio de nota, disse que repudia, com veemência, a ação da Polícia Militar de Santa Catarina contra o repórter Jairo Silva Junior, da Rádio Transamérica.
Segundo a ABERT, nada justifica a agressão a um repórter que está devidamente identificado como imprensa e no exercício da profissão. Ainda segundo a nota, a plena liberdade de informação jornalística está garantida na Constituição Federal e não pode, em qualquer circunstância, ser desrespeitada. A ABERT também pede às autoridades locais a apuração dos fatos e punição dos responsáveis.
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A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Paraná, ACEP,
também repudiou veementemente o que considerou como atos de abuso de
autoridade e arbitrariedade praticados por oficiais da Polícia Militar
de Santa Catarina. A ACEP considera que houve injusta agressão no
exercício da atividade profissional. Os Sindicatos dos Jornalistas
Profissionais do Paraná (Sindijor) e de Santa Catarina (SJSC) e a
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) também repudiaram o que
consideraram como truculência da Polícia Militar que impediu o trabalho
de profissionais da imprensa no estádio. As entidades consideram que houve tentativa de impedir o livre exercício profissional e que qualquer tentativa de cerceamento à liberdade de expressão e profissional é uma agressão que deve ser rechaçada pela sociedade. As entidades vão oficiar a CBF para solicitar esclarecimentos. A CBF ainda não se manifestou sobre o caso.
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