By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: CONGRESSO EM FOCO – Imagem: Jonas Pereira (Agência Senado)
Um em cada três deputados é suspeito de ter cometido algum
tipo de crime. Dos 513 integrantes da Câmara, pelo menos 178 respondem na
Justiça a inquéritos (procedimentos que podem resultar em processos) ou ações
penais (processos que podem acabar em condenação). O PP, o PT e o PSDB são os
partidos com mais deputados com pendências criminais. Das 27 legendas com
assento na Casa, apenas seis pequenas (PSOL Rede, PV, PPL, PRP e PRTB) não têm
atualmente parlamentares sob investigação (veja abaixo a lista dos
investigados).
Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco
com base em informações do Supremo Tribunal Federal (STF). Praticamente metade
das bancadas do PP e do PT é acusada de crimes. Nessa situação estão 29 dos 60
petistas e 24 dos 49 deputados do PP. Os tucanos vêm a seguir, com 21 de seus
49 nomes sob suspeição.
Continua depois da
publicidade
Dono da segunda maior bancada da Câmara, com 50
parlamentares, o MDB tem dez com pendências judiciais.
Entre as representações estaduais, nenhuma escapa ilesa.
Todas têm pelo menos um representante na lista dos investigados. Em seis
unidades federativas, pelo menos metade dos deputados está sob suspeita. No DF
e em Mato Grosso esse percentual chega a 75%. Apenas dois de seus oito
parlamentares estão livres, no momento, de preocupação com a Justiça.
18 processos
O parlamentar mais enrolado é Roberto Góes (PDT-AP), que
acumula 18 processos. O ex-prefeito de Macapá, que chegou a ser preso no
exercício do mandato, é réu em dez ações penais e investigado em oito
inquéritos. Por estarem relacionados à sua passagem pela prefeitura, seis casos
já foram enviados à Justiça do Amapá. Depois dele, os que mais acumulam rolos
judiciais são Zeca do PT (PT-MS), com nove inquéritos e duas ações penais; Zeca
Cavalcanti (PTB-PE), com 11 inquéritos; Alfredo Kaefer (PP-PR), com oito
inquéritos e uma ação penal; e o líder do governo no Congresso, André Moura
(PSC-SE), com seis inquéritos e três ações penais.
Em 2004 o Congresso em Foco se tornou o primeiro veículo a
levantar as pendências criminais dos congressistas. Dezenas de pesquisas foram
feitas pelo site desde então. Este é o último levantamento com base no
entendimento de foro privilegiado que prevaleceu até a semana passada, pelo
qual todas as acusações criminais contra deputados e senadores tramitavam no
Supremo.
A partir de agora apenas os crimes atribuídos aos
parlamentares no exercício do mandato e vinculados ao cargo continuarão na
corte. Processos envolvendo acusações relativas a outras funções públicas,
atividades empresariais ou atos pessoais estão sendo enviados, desde o último
dia 3, para instâncias inferiores. A decisão de manter ou despachar o processo
cabe a cada relator.Confira aqui a lista.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR
A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.