By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Exame
De acordo com o jornal, o homem havia sido condenado a seis anos de prisão pelo crime, mas teve a sua pena relaxada no ano passado e reduzida para três anos e dois meses. A justificativa dos magistrados foi a de que a criança já havia sido vítima de abuso similar por parte de seu pai, portanto, o estupro em questão não poderia ser visto como ultrajante.
“Não pode ser abusado um menino que está acostumado a ser abusado em casa, que está acostumado à sexualidade e que tem orientação homossexual”, argumentaram os juízes Horácio Piombo e Benjamin Sal Llárgues, em trechos da sentença divulgados pela publicação. A família do menino negou todas as alegações dos juízes.
O caso, informou a publicação, aconteceu em 2010. O acusado era dirigente de um clube da cidade de Buenos Aires e era o responsável por levar as crianças para jogar futebol. Um dia, o menino chegou em casa desesperado e relatou o abuso para sua avó, que verificou sinais físicos daquilo que foi contado por ele.
Repercussão A decisão dos juízes não foi bem recebida pela comunidade jurídica do país. O ministro da Justiça da província de Buenos Aires Ricardo Casal, em entrevista ao canal Todo Noticias, considerou a sentença um “escândalo jurídico e um disparate que nunca vimos”. “Nenhum menor de seis anos de idade tem condições de resistir conflitos contra adultos”, considerou, "muiito menos quando falamos em conflitos físicos”.
Polêmicas anteriores Esta não é a primeira vez que esta dupla de magistrados se envolve em decisões polêmicas relacionadas ao abuso sexual de menores. Ainda segundo o Clarín, em 2011, os juízes em questão reduziram de 18 para nove anos a pena de um pastor que havia estuprado duas meninas, pois, segundo seus argumentos, pertenciam a um nível social em que as relações sexuais são comuns nesta idade.
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