quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Confira o que o avô da menina morta a tiro falou de seu filho. Que “apodreça” na cadeia



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Elizangela Jubanski (Banda B) Imagem: Divulgação


O avô paterno de Vitoria Emanuelle Urch de Oliveira, de dois anos, assassinada pelo próprio pai no fim da tarde desta terça-feira (28), em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, quer que o filho fique na cadeia por muito tempo. Chorando muito, o aposentado Joaquim Barbosa de Oliveira, 77 anos, que cuidava da garotinha e dos irmãos, disse que o filho tirou uma parte do seu coração.
“Meu filho tirou parte do meu coração. Eu sou pai, sou mãe, sou avô, sou tudo deles. Aquele sujeito não matou minha neta, ele me matou. Ele me tirou dos braços, a gente estava brincando. Eu espero que ele apodreça na cadeia ou até que eles matem esse homem que é muito ruim, muito ruim. Não vou perdoar de jeito nenhum”, disse, em entrevista à Banda B.
O pai Marco Antônio Vieira Leal, de 36 anos, matou a própria filha de 2 anos com um tiro na cabeça, lançou o corpo em uma ribanceira e, ao ser preso, confessou que fez isso só para se vingar da mãe da criança, que ameaçava se separar dele. O homem cometeu o crime durante um passeio e atirou na filha na frente dos outros dois filhos, de 7 e 5 anos.
Segundo Oliveira, a mãe das crianças está há cerca de um mês sem aparecer. “Ela está morando em outro lugar e vem aqui bem de vez em quando. A gente que cuida das crianças, essa mulher nunca vinha dar nada para as crianças. Os dois nunca cuidavam deles”, confirma o avô. No mesmo terreno do avô, moram outras famílias. O depoimento das crianças, irmãos da garotinha, é chocante. Eles choram e lembram do disparo de arma de fogo efetuado pelo pai.
Versão da mãe
À polícia, a mãe da menina, Beatriz Urch disse que abandonou o marido e saiu de casa por causa das ameaças de Leal. Segundo a versão da mãe, ele ameaçava matar todos os filhos. Beatriz registrou um Boletim de Ocorrências no dia 13 de outubro denunciando as ameaças, mas nada foi feito.
Revoltados
Por volta das 19 horas de ontem (29), os moradores se reuniram, entraram na casa de Leal, que mora no bairro Guarituba, pegaram roupas e objetos para queimar. Eles amontoaram os pertences do pai e atearam fogo no quintal da casa. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o fogo estava controlado e não atingiu a residência.
Vizinhos e pessoas que conhecem a família estão revoltados com a morte da menina. Uma moradora, que preferiu não se identificar, contou à Banda B que o pai das crianças vinha ameaçando os filhos de morte, além disso deixava as crianças sozinhas para poder ir trabalhar.
“A mãe a gente sabe que vem de vez em quando pra ver as crianças e parece que tinha entrado na justiça pra tomar conta delas. Quem cuidava mesmo eram os avós, dois senhorizinhos, tadinhos. A gente ficou revoltado demais, nem padrasto faz o que esse homem fez. O que ele fez não tem perdão, não. Já disseram aqui que, se ele colocar os pés, matam ele”, disse.
Preso As crianças ficaram assustadas e contaram para os avós assim que chegaram em casa. A Polícia Militar (PM) foi acionada pelos idosos. Os policiais foram até a casa de Leal. Lá, com uma frieza impressionante, confessou o crime e disse que fez isso para se vingar da esposa, que queria deixá-lo. O homem levou os policiais até o local onde havia jogado o corpo da filha. Segundo a PM, o local é de difícil acesso e o corpo só foi recolhido durante a madrugada e encaminhado ao Instituto Médico Legal. O pai foi preso em flagrante e autuado por homicídio. Ele está recolhido na Delegacia de Piraquara.

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