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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO NAJUA – Imagem: DivulgaçãoRepresentantes
do Instituto Água e Terra (IAT) se reuniram com secretários de Meio
Ambiente e prefeitos da região da AMCESPAR para conversar sobre as
possibilidades que os municípios têm de aumentar a arrecadação com o
ICMS Ecológico. O encontro foi realizado na última semana, na sede da entidade que reúne nove municípios da região centro-sul.
Segundo
dados do portal do ICMS Ecológico, em 2024, Irati contava com duas
áreas de preservação permanente (APP) e três mananciais. Com isso, o
município recebeu pouco mais de R$ 2,6 milhões do ICMS Ecológico.
Em entrevista à nossa reportagem, a engenheira florestal do IAT, Hilana Siqueira, relatou que o
ICMS Ecológico é um mecanismo importante de arrecadação de recursos e,
ao mesmo tempo, incentiva a preservação das áreas verdes e dos
mananciais. “Primeiramente, para ampliar o recurso, o mais óbvio é
criar unidades de conservação em seus territórios, preservando a mata
nativa que existe no município através da criação de parques, estações
ecológicas e APAs (Áreas de Preservação Ambiental), entre outras
categorias que o SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação)
prevê, mas também além disso melhorar a qualidade destas áreas.
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Não
basta focar apenas na quantidade, mas também na qualidade, pois ela é
muito importante para o recurso e influencia diretamente nos repasses
que serão destinados para o município”, frisou.
Tábua de avaliação
Toda
melhoria nas áreas de preservação deve ser comprovada através de uma
tábua de avaliação, ferramenta utilizada para cálculo do ICMS Ecológico
anualmente. “Ela é aplicada anualmente pelos escritórios
regionais e nelas constam todas as ações e atividades desenvolvidas pelo
município dentro destas áreas. Se o município não estiver atuando e
fazendo uma gestão destas áreas, investindo na qualidade ambiental e na
melhoria de placas e trilhas e materiais para evitar incêndios, entre
outras ações, como restauração de áreas que estejam degradadas, isto vai
constar nestas tábuas e a qualidade vai diminuir e afetar negativamente
nos cálculos do ICMS Ecológico e nos repasses que serão destinados ao
município. A partir disso, eles conseguem planejar e fazer a gestão a
partir das tábuas de avaliação”, comentou Hilana.
Preservação dos mananciais
A
preservação dos mananciais também pode ajudar a aumentar a arrecadação
do ICMS Ecológico por parte dos municípios, segundo a engenheira. “Os
mananciais estão diretamente ligados às áreas protegidas de mata
nativa. Um manancial de maior qualidade geralmente terá uma porção de
seu território ocupada por mata nativa. Quanto maior a preservação da
floresta nas margens destes mananciais, maior será a qualidade, então
influencia sim”, enfatizou.
A coordenadora do ICMS Ecológico do
escritório regional do IAT em Irati, Mariane Viviurka Fernandes,
ressaltou que o encontro com a equipe do ICMS Ecológico serviu para incentivar os prefeitos a aumentarem a arrecadação municipal com o imposto.
“Este evento veio para incentivar e para que os municípios coloquem
isto em pauta e tomem iniciativa para novas áreas em que possam receber o
ICMS Ecológico. Dos nossos municípios, vários já recebem, alguns por
mananciais, outros por biodiversidade ou ambos. Ainda há possibilidade
de contribuir com o meio ambiente em muito mais áreas e o município
receber parte desta receita, que pode ser utilizada por toda a
população”, afirmou.
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A
exemplo de Irati, a maior parte dos municípios da região da AMCESPAR
recebe valores consideráveis em relação ao ICMS Ecológico. Rebouças
recebeu pouco mais de R$ 1,4 milhão em 2024. Já a arrecadação de Rio
Azul ficou em R$ 796.866,95. Em Mallet, a arrecadação chegou a pouco
mais de R$ 4 milhões e 144 mil. A arrecadação de Fernandes Pinheiro
superou R$ 6 milhões e 500 mil. Em Teixeira Soares, a arrecadação foi de
R$ 188.668,03. Já em Imbituva, o valor arrecadado foi de R$ 112.057,09.
O município de Guamiranga arrecadou pouco mais de R$ 762.700,00.
Aumento de arrecadação do ICMS Ecológico
O
secretário de Meio Ambiente, Alessandro Trybek, garantiu que uma das
prioridades da pasta é de aumentar a arrecadação do município com o ICMS
Ecológico. “Temos duas situações, uma que é o ICMS ecológico
baseado em biodiversidade e a questão dos mananciais. Nos mananciais,
estamos razoavelmente bem na questão de recursos, mas na parte da
biodiversidade, precisamos trabalhar mais e melhorar estas questões para
trazermos mais um recurso para o município de Irati e trabalhar mais as
questões ambientais”, pontuou.
Não
há necessidade de que os recursos do ICMS Ecológico sejam utilizados
somente para a preservação do meio ambiente, segundo Trybek. “Na
verdade, pelo que o pessoal trouxe e comentou também é um aprendizado
para a gente enquanto secretário. É uma pauta bem complexa, estamos
aprendendo e engatinhando no sentido de aprender mais sobre isto. Esta
receita vem no bolo para o município e é diluída em ações referentes às
questões dos mananciais”, finalizou.PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP.
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