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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O POPULAR – Imagem: DivulgaçãoNascida em 1925, Lidovina pediu aos 17 anos autorização aos pais para
se tornar freira. O episódio, ela relembra com emoção, teve a
intercessão de seu santo de devoção. “Eu pedi força a São José, e ele me
ajudou a ter coragem para dizer à minha mãe: ‘eu quero ser irmã e não
tenho medo’.”
O início de sua caminhada se deu em Cotegipe, no Rio Grande do Sul,
mas foi em Curitiba que, aos 18 anos, vestiu o hábito pela primeira vez e
passou a integrar a congregação das Filhas da Caridade, reconhecida
pelo trabalho junto aos mais pobres. “A motivação sempre foi essa:
servir aos pobres. Esse era o desejo”, conta.
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A trajetória religiosa levou a Irmã Lidovina a diferentes missões.
Trabalhou com crianças, com irmãs idosas, em hospitais e comunidades do
interior do Paraná. Esteve em Laranjeiras do Sul, no Hospital do
Trabalhador, ainda na época em que era sanatório de tuberculosos, no
Hospital São Vicente em Araucária e também no Hospital de Ribeirão do
Pinhal, onde permaneceu por 17 anos. “Eu não reclamava, nós seguíamos as
ordens porque acreditávamos que esse era o nosso trabalho. Para onde
mandassem a gente ia”, recorda.
De Ribeirão do Pinhal, guarda lembranças especiais. Com poucos
funcionários e voltado aos mais pobres, o hospital cresceu também com
sua dedicação. Apesar da vida intensa, a realidade fora da congregação
era distante. “A gente só sabia das notícias do mundo por um radinho que
ganhei de um senhor. Era assim que ouvimos falar de guerras e doenças.
Mas, no hospital, o trabalho não parava.”
Atualmente, a Irmã Lidovina vive na Casa Betânia, que fica no bairro
São Miguel, em Araucária, destinada ao cuidado das irmãs idosas. É lá
que, junto de sua irmã de 95 anos, também religiosa, celebrou seu
centenário no dia 6 de setembro. Na casa, ela comanda a panificadora, de
onde saem pães e bolachas que encantam a comunidade.
Entre as memórias, destaca a visita à Capela da Medalha Milagrosa, em
Paris, local da aparição de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré.
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“A
emoção foi grande, nunca imaginava conhecer o local onde Nossa Senhora
apareceu e falou com Santa Catarina. Foi um momento único”, relembrou a
irmã.
Ao completar 100 anos, a Irmã Lidovina resume sua vida com
serenidade. “Sempre me senti satisfeita e realizada em tudo o que fiz na
minha vida.” Sobre a longevidade, brinca: “O segredo é não morrer
jovem.” E deixa também um conselho: “Você que é aposentado, não pare.
Trabalhe a mente, procure coisas para se distrair. Uma mente ocupada
deixa a gente mais forte.”
Fiel à sua vocação e amparada pela fé, a religiosa garante que faria
tudo novamente. “Fui sempre guiada pelos superiores e pela palavra
divina. São José sempre esteve comigo, e sigo sem medo”, finaliza.
Familiares visitaram a Casa Betânia para comemorar o centenário da irmã, que entregou sua vida toda a vocação religiosa.
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