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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AGENCIA BRASIL – Imagem: DivulgaçãoA maioria dos líderes partidários da Câmara dos Deputados 
decidiu adiar a votação da urgência do projeto de lei (PL) que concede 
anistia a condenados por tentativa de golpe de Estado no Brasil que 
culminou com o 08 de janeiro de 2023.

Após reunião com o colégio de líderes nesta quinta-feira (24), o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) (foto), informou que o debate do tema será adiado em busca de um acordo entre todos os atores.
“Líderes partidários, que representam mais de 400 parlamentares na Casa,
 decidiram que o tema não deveria entrar na pauta da próxima semana. 
Isso não está dizendo que nós não seguiremos dialogando para a busca de 
uma solução para o tema. Nós seguiremos conversando para que a Casa 
possa encontrar uma saída”, afirmou Motta à imprensa.
Na
 semana passada, a oposição conseguiu assinaturas de 264 deputados para 
pautar a urgência do tema, esperando que, com isso, pudessem colocar o 
PL da Anistia em votação. 
Motta lembrou que a definição da pauta de votações no plenário é 
prerrogativa do presidente da Câmara e que seguirá dialogando com os 
líderes para chegar a um acordo. Além disso, falou enxergar uma “luz no 
fim do túnel” para resolver essa questão.
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Motta ainda disse que ninguém está concordando “com penas exageradas que
 algumas pessoas receberam” e que “há um sentimento de convergência de 
que algo precisa ser feito”.“Essa é, sim, uma pauta sensível a todos nós, e nós vamos seguir 
dialogando, conduzindo esse debate da maneira mais profunda possível 
para que uma solução possa ser dada”, completou o presidente da Câmara.
Obstrução
Partidos da oposição que pressionam para o tema ser analisado o mais 
rapidamente possível prometem obstruir os trabalhos da Casa enquanto a 
urgência não for apreciada.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse que os líderes 
exigiram ver o texto do projeto que será votado para decidir se pautam a
 matéria. “O texto só pode ser apresentado quando o relator do plenário 
for nomeado”, justificou Sóstenes.
Segundo Sóstenes, o PL está disposto a negociar um novo texto
 para apresentar ao relator que for escolhido. “Já temos o esboço de uma
 proposta sintética, precisa, para contemplar somente o dia 8 de janeiro
 e corrigir as penas das pessoas que depredaram patrimônio público e que
 tenham imagens comprovadas”, informou.
A nova proposta, em tese, difere da apresentada na Comissão de 
Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) no ano passado pelo relator 
Rodrigo Valadares (União-SE). 
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O texto dizia que o projeto concede 
anistia a “a todos os que tenham participado de manifestações em 
qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao 
dia de entrada em vigor dessa lei, nas condições que especifica”.
Apesar de lamentar a decisão de não pautar logo a urgência do projeto, Sóstenes comemorou “avanços”.“É bonito ver até os líderes da esquerda dizerem que a dosimetria que o 
STF jogou para essas pessoas está errada e precisa ser revista. Isto é 
unânime. Já é a primeira grande vitória da anistia”, completou. A 
dosimetria é o processo que define a penalidade de cada condenado.
Sóstenes
 Cavalcante disse que os parlamentares só não vão obstruir a sessão da 
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que deve analisar, na próxima 
semana, o recurso do deputado Glauber Braga contra a cassação de seu 
mandato. 
O líder do PL disse que foi feito um acordo com partidos do chamado 
centrão para que não obstruíssem a análise do processo de Glauber na 
CCJ. “Tirando esse assunto, [em] todos os demais, nós estaremos em 
obstrução”, completou.
Governo
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o PL 
na Anistia não é prioridade e que a Casa deve iniciar, na próxima 
semana, a tramitação do projeto de lei que concede isenção do Imposto de
 Renda para quem recebe até R$ 5 mil, além da instalar a comissão 
especial para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança 
Pública.
“Eventuais injustiças na chamada dosimetria [das penas] precisam ser, 
evidentemente, consideradas por nós. Mas vários de nós falamos que não é
 possível anistiar os generais, quem planejou, quem organizou, quem 
manipulou pessoas inocentes com a tentativa de golpe. Não pode. Não tem 
anistia para quem comete crime contra a democracia”, afirmou Guimarães.
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