O vice-governador Darci Piana recebeu na tarde desta quarta-feira (20) o
embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk no Palácio Iguaçu. É a
primeira vez que ele vem ao Paraná, estado que possui a maior
concentração de descendentes ucranianos do Brasil. Ele também veio
conhecer de perto o programa que ajuda cientistas ucranianos a viver e
trabalhar no Estado, lançado após a deflagração da guerra
Rússia-Ucrânia.
Piana destacou a forte presença de ucranianos no Paraná, sobretudo em
Prudentópolis, na região Centro-Sul do Estado, fruto da imigração
iniciada em meados do século XIX. “Temos cerca de 600 mil ucranianos e
descendentes que moram aqui e que ajudam o nosso Estado a crescer”,
afirmou o vice-governador.
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Durante o encontro, o embaixador convidou os membros do Governo do
Estado para visitarem a Ucrânia e também se colocou à disposição para
auxiliar na atração de investimentos do país para o Paraná e na
facilitação das relações comerciais entre empresários paranaenses e
ucranianos. “O Paraná tem apresentado um grande crescimento em diversas
áreas e queremos fortalecer nossos laços, seja na economia, na educação e
na ciência”, explicou Melnyk.
Após dois anos de conflito com a Rússia, a Ucrânia tem enfrentado
dificuldades em diversas áreas. Para ajudar, o Governo do Paraná criou o
Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas, conduzido pela Fundação
Araucária, para receber pesquisadores oriundos do país, oferecendo bolsa
e auxílio para instalação no Estado. São 20 já no programa, que tem
fluxo contínuo.
“Estamos fazendo dois anos desde o início desse projeto e agora as
bolsas, que tinham 24 meses de duração, serão renovadas, uma vez que a
guerra ainda não acabou. Já temos a autorização do governador para isso e
esperamos aumentar o número de cientistas acolhidos”, explicou o
diretor-presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. “Nós
queremos estimular bastante essa relação do Paraná com a Ucrânia na área
de ciência e tecnologia, inclusive com projetos conjuntos que estão
sendo desenvolvidos por pesquisadores aqui no Brasil e lá na Ucrânia”.
Os pesquisadores ucranianos estão distribuídos em seis universidades
estaduais (UEL, UENP, UEPG, UEM, Unioeste e Unicentro), além da UTFPR -
Campus Medianeira, Unila, PUC-PR e IFPR. Os cientistas que possuem mais
de cinco anos de experiência em pesquisa (Bolsa Pesquisador Visitante
Especial 1) recebem a bolsa mensal de R$ 10 mil e os que possuem menos
de cinco anos de experiência (Bolsa Pesquisador Visitante Especial 2)
recebem R$ 5.500.
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O programa ainda conta com auxílio complementar de R$ 1.000,00 por
dependente abaixo de 18 anos e/ou ascendente acima de 60 anos. O limite
deste auxílio é estabelecido em três complementos para cada pesquisador
selecionado.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo
Nelson Bona, comentou que o Paraná tem trabalhado para ampliar a
produção de conhecimento sobre o país europeu. “Os dois países são
grandes produtores de alimentos e nós temos muita pesquisa de qualidade
sobre esse tema. Temos o Núcleo de Estudos Eslavos, na Unicentro, com
destaque para a produção científica sobre este tema, e devemos lançar
ainda em 2024 um curso inédito no Brasil, de Letras Português-Ucraniano
para a formação de professores de língua ucraniana”, anunciou.
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