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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: DivulgaçãoEm depoimento feito ao Ministério Público, o empresário Vicente
Malucelli relatou a pressão que recebeu do deputado estadual Ademar Traiano (PSD), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), para receber o dinheiro negociado como propina.
O empresário também disse que o deputado deu a atender que os pedidos de
propina não eram exclusivos ao Grupo Malucelli, que eram uma prática
normal com outros fornecedores.
"Me ‘tirou’ pra como se eu não tivesse fazendo mais que a obrigação.
[...]Ele ligou e falou assim: ‘Manda o Joel [presidente do Grupo
Malucelli] abrir o bolso, é muito mais fácil a gente receber dos
fornecedores de flor, de alguma coisa do município, do cafezinho, do que
de receber de vocês”, disse .
O trecho faz parte dos depoimentos e áudios aos quais a RPC e o g1 tiveram
acesso, que mostram e explicam a negociação de propina entre o deputado
e o empresário. O pagamento aconteceu em 2015, quando Vicente Malucelli
era diretor da TV Icaraí, então prestadora de serviço da TV Assembleia,
e também envolve o ex-deputado Plauto Miró (Democratas).
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Áudios gravados por Vicente Malucelli mostram o empresário e o presidente da Alep conversando sobre pagamento da propina.
Em outros depoimentos,
os envolvidos contam que Traiano pediu "ajuda para campanha" no valor
de R$ 300 mil, e Malucelli entendeu o pedido como um recado de que
poderia ter contrato rescindido caso não pagasse.
O que dizem os citados
Em nota, a assessoria de Ademar Traiano disse que o deputado "reforça a validade legal do acordo realizado e que os documentos veiculados estão sob sigilo judicial".
A defesa de Plauto Miró
afirmou que o ex-deputado "reafirma que formalizou um acordo junto ao
Ministério Público, o qual foi homologado pelo Poder Judiciário e
plenamente cumprido por sua parte. Conforme a legislação em vigor, o
assunto está encerrado".
A defesa de Joel Malucelli e do Grupo Malucelli disse que não vai se manifestar.
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A equipe jurídica de Vicente Malucelli disse que, "por motivo de sigilo
processual, não pode tecer maiores comentários. Contudo, ressalta que
no acordo de colaboração, Vicente já cumpriu com suas obrigações e está
comprometido apenas a ser futura testemunha de acusação, caso o MPPR
ofereça denúncia contra os envolvidos. Ainda, registra-se que toda a
atuação de Vicente foi pautada em ordens de superiores hierárquicos do
grupo empresarial J. Malucelli".
A defesa de Georgete não respondeu, mas já afirmou que a participação dela nos fatos se limitou ao cumprimento de ordens.
Assista AQUI o vídeo.
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