quarta-feira, 3 de maio de 2023

Após ser solto pela Justiça, padrasto confessa que matou criança de 11 anos no litoral do Paraná

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação
Givanildo Rodrigues Maria, de 33 anos, padrasto de Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, confessou ter matado a criança em Guaraqueçaba, no litoral do Paraná, de acordo com a Polícia Civil. 
A confissão foi neste sábado (29), na Delegacia de Paranaguá, após o homem se apresentar à corporação. A confissão ocorreu menos de um dia após Givanildo, que estava preso em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver, ser solto a pedido da Justiça.
O corpo de Kameron foi encontrado na quinta-feira (27), após ela ser dada como desaparecida pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride).
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De acordo com o Delegado Nilson Diniz, o homem procurou a Polícia Militar (PM-PR) neste sábado (29), que o encaminhou à Civil. O delegado disse que o suspeito deu detalhes de como cometeu o crime, porém, estas informações não foram divulgadas até esta reportagem ir ao ar.
Diniz também informou que, a partir da confissão, solicitou novamente ao Poder Judiciário a prisão preventiva do homem. Se o pedido for atendido, o delegado disse que Givanildo será encaminhado à Delegacia de Paranaguá. 
O g1 e a RPC apuraram que o homem ainda não tem defesa constituída.
De acordo com a família de Kameron, o enterro da criança ocorreu neste sábado (29), em Curitiba. Soltura
Na sexta-feira (28), um dia após a prisão em flagrante do homem, ele foi solto por determinação do juiz Jonathan Cheong, que entendeu não existir sinais de que o padrasto, apesar de suspeito, pudesse destruir alguma prova ou fugir da cidade. 
"Ainda que o crime tenha sido praticado com violência, não existem elementos concretos que sinalizem para a periculosidade do suspeito, e nem sinais concretos de que o suspeito possa vir a destruir provas ou se evadir do distrito da culpa", disse o juiz na decisão.
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Na sexta, quando a soltura de Givanildo foi cumprida, a Justiça também negou um pedido do Ministério Público (MP-PR) para transformar a prisão do suspeito em preventiva.  
No primeiro interrogatório à Polícia Civil, depois de ser preso em flagrante, o padrasto disse ao delegado Isaias Fernandes Machado que não matou a criança. Afirmou, também, que estava "com a consciência tranquila".
No mesmo interrogatório, o homem também foi questionado sobre ter um comportamento possessivo com a criança, conforme declarações de testemunhas. Ele negou. 
Na sexta, a polícia informou que diligências sobre o caso continuavam sendo realizadas, mas não deu detalhes sobre linha de investigação, nem possíveis motivações para o crime.  
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