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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoFamiliares e amigos de Danilo Taveira da Conceição, que morreu afogado
no início de maio, não puderam realizar uma despedida adequada durante o
velório, em Manaus.
Isso porque o corpo do jovem foi trocado e a revelação só ocorreu
minutos antes da saída para o enterro, após funcionários da funerária
informarem sobre o ocorrido.
Danilo desapareceu no dia 3 de maio enquanto nadava em um rio no município de Careiro da Várzea, que fica na Região Metropolitana de Manaus.
Segundo os familiares, o corpo dele foi encontrado e resgatado pelos
Bombeiros dois dias depois, e então encaminhado para o Instituto Médico
Legal (IML), na capital.
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Durante quase quatro horas de velório, a família não notou que havia recebido o corpo de uma mulher desconhecida.
A troca dos caixões foi feita ali mesmo após os parentes do rapaz
abrirem as duas urnas para fazer a identificação dos corpos.
O g1 conversou com o pai da vítima, Daniel Taveira, que relatou o constrangimento vivido pela família.
"O corpo do meu filho foi encontrado intacto sem nenhuma alteração.
Após ser levado pelo IML, recebemos a autorização para providenciar a
liberação para fazer uma despedida digna", disse.
O pai explicou que ainda no IML, o médico legista que realizou a
necropsia informou que o produto que utilizam para realizar o
embalsamamento não iria surtir efeito no corpo de Danilo, devido às
circunstâncias da morte dele.
"Um médico me chamou em particular e disse que eu tinha possibilidade
de reconhecer meu filho, mesmo ele estando em um estágio de
decomposição. O doutor me orientou que fizesse o velório, de preferência
com uma urna fechada, devido o estado em que se encontrava o corpo do
Danilo. Meu filho tinha absorvido muita água, então o produto do
embalsamento não ia fazer efeito no corpo", contou o pai da vítima.
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"Os familiares foram chegando, os amigos, os tios, os primos, então
começamos a fazer a parte da despedida do Danilo. Por volta de meio-dia,
eu fui levar uma tia que estava passando mal quando vi a urna funerária
em frente a igreja", disse o pai.
Com a presença dos familiares e dos amigos, um funcionário da funerária
chegou ao local do velório e informou que o corpo que estava sendo
velado dentro caixão fechado naquele momento era de uma mulher
desconhecida, e não o de Danilo.
Após a troca dos corpos, a família não tinha mais tempo para a
despedida. Danilo foi enterrado logo em seguida. Os pais do jovem
relataram que já entraram em contato com a funerária diversas vezes, mas
não receberam retorno.
"Fizeram a troca. Toda a vizinhança ficou revoltada. Uma grande falta
de respeito, sabe? Eu fui na funerária para fazer uma reclamação e me
deram um e-mail. Fiz a reclamação e percebi que o e-mail não era da
funerária. Até agora não me deram retorno. Não me deram uma resposta de
nada ainda", afirmou o pai.
A Rede Amazônica entrou em contato com a empresa e também aguarda retorno.
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