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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: DivulgaçãoO presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou nesta terça-feira (13) um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que proibiria a chamada "arquitetura hostil" – construções para afastar pessoas do espaço público e dificultar o acesso de grupos como idosos, crianças ou pessoas em situação de rua.
Entre os exemplos de arquitetura hostil, estão os espetos pontiagudos
instalados em fachadas comerciais, pavimentação irregular, pedras
ásperas, jatos de água, cercas eletrificadas ou de arame farpado e muros
com cacos de vidro.
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O projeto levou, no Congresso Nacional, o apelido de "Lei Padre Júlio
Lancellotti". No ano passado, o padre viralizou nas redes sociais ao
protagonizar uma cena em que tentava quebrar pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo embaixo de um viaduto.
Em 2021, o papa Francisco também denunciou a chamada "arquitetura hostil" contra os mais pobres.
O projeto de lei tratava especificamente dessas instalações em áreas públicas – feitas pela prefeitura ou por associações de moradores, por exemplo. O texto não proibia instalações similares em espaços privados, como as cercas elétricas de condomínios ou as grades pontiagudas de lotes residenciais.
O que acontece agora?
O veto de Jair Bolsonaro ao texto será enviado ao Congresso Nacional – que pode manter a decisão presidencial ou derrubá-la.
Se os parlamentares decidirem restaurar a proposta, o texto é promulgado pelo próprio Congresso e se torna lei.
As razões do veto
Segundo material divulgado pelo governo federal, o veto de Bolsonaro "preserva a liberdade de governança da política urbana".
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De acordo com o governo, Bolsonaro decidiu barrar o texto por avaliar
que o projeto "poderia ocasionar uma interferência na função de
planejamento e governança local da política urbana, ao buscar definir as
características e condições a serem observadas para a instalação física
de equipamentos e mobiliários urbanos, a fim de assegurar as condições
gerais para o desenvolvimento da produção, do comércio e dos serviços".
O Palácio do Planalto argumenta, ainda, que a expressão "técnicas
construtivas hostis" poderia gerar insegurança jurídica "por se tratar
de um conceito ainda em construção".
O que diz o projeto vetado
A proposta altera o Estatuto da Cidade para proibir "o emprego de
materiais, estruturas equipamentos e técnicas construtivas hostis que
tenham como objetivo ou resultado o afastamento de pessoas em situação
de rua, idosos, jovens e outros segmentos da população."
O texto também inclui como diretriz geral da política urbana a promoção
de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e acessibilidade na fruição
dos espaços livres de uso público, de seu mobiliário e de suas
interfaces com os espaços de uso privado."
Relator na Câmara, o deputado Joseildo Ramos (PT-BA) afirmou em seu
parecer que a pandemia da Covid-19 agravou o distanciamento entre os
espaços públicos e pessoas em situação de rua.
Paralelamente, segundo o parlamentar, passou a ser mais evidente a
adoção de métodos e materiais para afastar as pessoas dos espaços
públicos – técnicas que, o deputado ressalta, resultam em "segregação
social".
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Para o deputado, as medidas são "extremistas, hostis e cruéis para
todos os ocupantes da cidade" e "privilegiam o isolamento, o
desconforto, o medo e, com isso, estimulam a violência".
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