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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: HYPENESS – Imagem: Marcos Corrêa / PROrganizações de militares e ex-oficiais das Forças Armadas publicaram um documento intitulado “Projeto de Nação”, que expõe a visão que os fardados brasileiros possuem para um suposto projeto de poder com fim previsto para o ano de 2035.
O documento foi lançado em um evento no Instituto General Villas Bôas e contou com o apoio do vice-presidente da República e pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão.
Além disso, o documento encontra consonância com o projeto do
presidente Jair Bolsonaro, ex-militar que reintegrou os verde-oliva a
posições estratégicas do governo federal.
O documento “Projeto de Nação” conta com cerca de 96 páginas que
versam sobre diversos temas, como economia, saúde, educação e
diplomacia.
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Ele possui um estilo de escrita extremamente curioso, onde
os militares já implantaram todos os seus planos para o Estado brasileiro.
Nas palavras de Villas Bôas, uma das figurais pivotais do
bolsonarismo e que ameaçou criar um estado de golpe dentro e fora dos
quartéis brasileiros, o documento seria crucial para o país.
“Certamente, aqui está uma parcela importante do pensamento estratégico
do Brasil”, disse o ex-comandante do Exército em discurso lido por sua
esposa, Maria Aparecida Villas Bôas, do Instituto General Villas Bôas
(IGVB). O militar da reserva está em estado de saúde seriamente
fragilizado, mas suas ideias – consideradas ultraconservadores – parecem
viver em parte do generalato brasileiro.
Fim dos benefícios sociais
O projeto dos militares tem como alguns pontos principais a
“liberalização” do Estado brasileiro, reduzindo os encargos do governo
com benefícios sociais.
O que o Instituto Villas Boas e o General Hamilton Mourão
desejam para o Brasil é uma ampla privatização de empresas públicas,
contrariando um suposto espírito “nacionalista” das forças armadas.
Além disso, os militares preveem a instauração da mensalidade nas universidades públicas brasileiras para alunos de classe média, colocando ponto final no conceito de universalidade do sistema público de ensino superior.
“Um marco importante para a melhoria de desempenho das universidades
públicas, mas que sofreu forte resistência para vingar, foi a decisão de
cobrar mensalidades/anualidades, segundo critérios que levaram em conta
a renda pessoal do aluno e ou de seu responsável, o número de alunos
sob o mesmo responsável, a concessão de bolsas a alunos de camadas
carentes e para os de elevado nível de desempenho”, diz o documento.
(Vale lembrar que ele é escrito como se o projeto já tivesse sido
implantado).
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Além disso, os verde-oliva também desejam a implantação de um sistema
de indenizações no Sistema Único de Saúde, ou seja, desejam que o SUS seja pago. Isso mesmo. Para quem ganha mais de três salários mínimos, os serviços de saúde básicos passariam a ser cobrados.
“Essa medida encontrou forte resistência, especialmente a oposição
política, mas atualmente comprova-se que não somente trouxe mais
recursos para o SUS como também racionalizou atividades e procedimentos —
o que contribuiu para o aperfeiçoamento da gestão”, diz o texto.
Teorias da conspiração
Não somente de privatização e fim dos direitos sociais vive o
“Projeto de Nação” dos militares brasileiros, mas ele também subsiste de
teorias da conspiração.
No âmbito da diplomacia, os militares brasileiros parecem ter tirado
seu projeto de um vídeo do Youtube (ou de uma palestra do ex-ministro
das Relações Exteriores Ernesto Araújo).
“O globalismo é um movimento internacionalista, cujo objetivo é
massificar a humanidade, progressivamente, para domina-la; determinar,
dirigir e controlar, tanto as relações internacionais, quanto as dos
cidadãos entre si, por meio de intervenções e decretos autoritários. No
centro do movimento está a Elite Financeira Mundial (sic)”, diz o documento.
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De acordo com os militares, que não apresentaram provas, existe um
“poder midiático e eleitoral do discurso globalista, cujos temas que
defende estão, em grande parte, incorporados à agenda das Nações Unidas,
no âmbito das sociedades e das lideranças nacionais”. Não estamos
brincando.
Além disso, o “Projeto” também acredita que o sistema de ensino
brasileiro e a cultura do país está infiltrada por um “poder de
ideologias radiais, utópicas e liberticidas, cujo discurso se ampara na
relativização dos valores morais, da ética, da justiça e do exercício da
liberdade com responsabilidade, pois não é um valor absoluto da
cidadão”. Alerta vermelho! Os comunistas estão nas escolas, nos palcos, em todos os lugares!
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