O jovem não recorda há quanto tempo exatamente precisou recorrer à
estadia. Mas a lembrança de que precisou sair de casa ao fim de um
relacionamento prevalece. A relação conturbada com o pai e o restante da
família, desde que o grupo deixou o Ceará, terra natal deles, o deixou
sem um ponto de apoio.
Ele diz que não se importa com as "companhias". Glauberto confessou que
até sentiu medo na primeira noite que dormiu em uma sepultura. Garante,
ainda, que nunca viu uma atividade paranormal.
“A gente tem que ter medo de quem tá vivo”, brincou.
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A partir da segunda experiência em diante, disse que se sentiu em casa por estar longe do frio que sentia ao relento, nas ruas.
A passagem pelas sepulturas não é fixa. Geralmente, ele "repousa" nas que estão abertas, que não sabe a quem pertencem.
Para se alimentar no horário do almoço, ele conta com a solidariedade
do dono de um pequeno restaurante na cidade, que serve a refeição dele
todos os dias.
Quando faz bicos como uma espécie de faz tudo, e ganha a quantia de R$
40 a R$ 50 pelo dia de trabalho, o jovem compra alimentos e guarda na
casa de um amigo. “Quando quero jantar, vou lá e peço pra ele cozinhar”,
contou.
Mesmo não se incomodando em dormir no cemitério, Glauberto quer ter uma
situação mais confortável, a começar por um emprego, que pode garantir o
sustento dele e bancar um novo lar.
“Trabalho de tudo um pouco pra não ficar sem nada”, revelou.
Preso após se passar por preso
Em 2017, Glauberto foi detido após ser flagrado cumprindo pena no lugar de outra pessoa na
cadeia de São João do Rio do Peixe, também no Sertão paraibano. Na
época, a Polícia Militar informou que ele contou que o condenado pagava
R$ 50 para que ele dormisse na cadeia nos finais de semana.
O caso foi identificado após a diretoria da cadeia receber uma denúncia
do caso. O diretor da unidade fez uma chamada dos albergados e
constatou que o homem que estava preso não era o que havia sido
condenado.
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Sobre a prisão, Glauberto disse que também estava desempregado na
época. Com isso, ele justifica o fato de que, mesmo sabendo que se
tratava de um crime, ele resolveu aceitar a proposta. Passou alguns
meses preso e depois um pouco mais de dois anos em condicional.
Ao g1, a assessoria de comunicação da Polícia Civil da Paraíba disse que essa é a única passagem de Glauberto pela polícia.
O g1 não conseguiu contato com a prefeitura de Poço de José de Moura até a publicação desta matéria.
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