By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: Agência Brasil
A vacina CoronaVac, imunizante fabricado pelo Instituto Butantan e pela
farmacêutica chinesa Sinovac, é 50% eficiente contra a variante P.1 da
covid-19, que surgiu em Manaus e que já predomina em diversos estados do
país. A efetividade em prevenir o adoecimento foi confirmada 14 dias
após a aplicação da primeira dose.O estudo foi feito com 67.718 trabalhadores da área da saúde de Manaus e
foi divulgado hoje (7) pelo grupo Vebra Covid-19, que reúne
pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, secretarias
estaduais de Saúde do Amazonas e de São Paulo e as secretarias
municipais de Saúde de Manaus e São Paulo, apoiado pela Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas).
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A pesquisa ainda não avaliou a efetividade após a aplicação da segunda
dose, o que vai ser coletado agora, nas próximas semanas. “Na análise
interina, a efetividade da CoronaVac foi de 50% na prevenção da doença
sintomática pela covid-19”, diz o relatório do estudo preliminar.
“Esses resultados são encorajadores porque a CoronaVac continua sendo
efetiva na redução do risco de doença sintomática em um cenário com >
(maior que) 50% de prevalência da P.1”, diz o estudo. “Esses achados
apoiam o uso contínuo dessa vacina no Brasil e em outros países com a
circulação da mesma variante”, disseram os pesquisadores.
Para o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, as pesquisas de campo
estão comprovando a eficiência da vacina, assim como foi determinada a
eficácia pelos estudos clínicos. “Se após a primeira dose a eficácia é
50%, espera-se que após a segunda dose esse percentual suba
substancialmente”, disse Covas, citando outro estudo, feito no Chile,
onde a CoronaVac também está sendo aplicada na população, que aponta uma
diminuição na internação e nos óbitos de pessoas com mais de 70 anos.
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A CoronaVac é uma vacina composta de vírus inativado, o que significa
que ela possui todas as partes do vírus. Isso pode gerar uma resposta
imune mais abrangente em relação ao que ocorre com outras vacinas que
utilizam somente uma parte da proteína Spike (proteína utilizada pelo
coronavírus para infectar as células). A vacina é aplicada em duas
doses, com intervalo entre 14 e 28 dias.
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