By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: JORNAL EXTRA – Imagem: Divulgação
Os dados foram enviados à CPI pelo Facebook em resposta a um pedido do deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE), apresentado após o depoimento de Joice. Quando prestou depoimento à comissão, a deputada havia dito que reuniu informações sobre perfis no Twitter, Facebook e Instagram e que Eduardo estava "amplamente envolvido" na coordenação de ataques virtuais.
O e-mail usado para criar a conta é mantido pelo assessor Eduardo Guimarães e usado pelo gabinete. Eduardo e sua assessoria não se manifestaram.
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No início de dezembro do ano passado, quando prestou
depoimento à CPI, Joice Hasselmann tinha dito que assessores e o próprio
deputado estavam envolvidos na coordenação de ataques.— As instruções são passadas, principalmente pelo Eduardo e assessores ligados a ele. O Carlos [Bolsonaro] também teve muita atividade, mas agora ele está mais com o freio de mão puxado — afirmou a deputada no dia 4 de dezembro, quando prestou depoimento à comissão.
Autor do requerimento, o deputado Túlio Gadelha afirmou que a revelação feita pelo "Uol" e confirmada pelo GLOBO dá um passo importante na investigação ao apontar que há disseminação de fake news e ataques de reputações partindo de um gabinete parlamentar, mas ainda é preciso investigar mais a fundo.
— Se isso for confirmado, é muito sério mesmo. Mas precisamos ter mais informações sobre o e-mail cadastrado nessa conta, por exemplo. É importante quebrar o sigilo telemático e o telefônico do número cadastrado. Todos esses requerimentos nós vamos apresentar o quanto antes para isso ser aprovado na CPMI na próxima semana — disse o deputado.
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