segunda-feira, 19 de agosto de 2019

'Rei do Bitcoin' tem bens bloqueados em Curitiba. Entenda o caso


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANA Imagem: Divulgação


O presidente do Grupo Bitcoin Banco (GBB), Cláudio Oliveira, apelidado de "Rei do Bitcoin" pelo apresentador Amaury Junior, foi alvo de uma ação de sequestro de bens, na sexta (16) em sua casa em Curitiba e em sua chácara. De acordo com informações do jornal Valor Econômico,  foram recolhidos joias, sapatos, bolsas, obras de arte e outros objetos que chegaram a ser empacotados mas não foram levados  após uma promessa de quitação dos débitos nesta segunda (19), o que não aconteceu. As buscas devem ser retomadas na terça (20) ou quarta (21). O valor total devido pelo grupo gira em torno de R$ 70 milhões, mas não é possível saber o montante exato, porque muitos processos correm em segredo de Justiça.
Desde o dia 17 de maio que o Bitcoin Banco vem segurando os saques de clientes.
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A empresa afirmou que a crise ocorreu devido a uma invasão hacker, que gerou R$ 50 milhões de prejuízo. O GBB disse por meio de seu presidente à época, Cláudio Oliveira, que alguns clientes mal-intencionados teriam efetuado saques duplos. A empresa chegou a levar o caso à polícia.
A Justiça do Paraná, por meio da 25ª Vara Cível de Curitiba, mandou intimar as empresas do grupo econômico, formado pela CLO participação e investimentos S/A; Grupo Bitcoin Banco; as exchanges Negociecoins e TemBTC entre outras a apresentar um documento produzido por uma auditoria externa independente a fim de atestar as supostas fraudes praticadas pelos requeridos. Além disso, os saques suspensos motivaram aqueles investidores que não puderam ter acesso ao seu dinheiro e a tampouco às suas criptomoedas a entrarem com ações judiciais. Numa outra ação, a Justiça mandou bloquear quase R$ 6 milhões das principais empresas do grupo. Contudo, as contas estavam vazias. O valor bloqueado foi de R$ 130 mil, sendo R$ 122 mil na BAT exchange. Em uma das ações, os carros de luxo do empresário chegaram a ser confiscados. As partes, contudo, chegaram a um acordo, que está em segredo de Justiça, e os veículos ficaram na garagem da empresa.


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