sexta-feira, 9 de agosto de 2019

EUA formalizam aval à indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada de Washington


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Paola de Orte/Agência Brasil

Os Estados Unidos formalizaram o aval para indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), filho de Jair Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil em Washington.
Na manhã desta sexta-feira (9), o presidente Bolsonaro indicou que deve enviar o nome de Eduardo ao Congresso no início da semana que vem. "Pode ser segunda, terça", disse.
Em nota, Eduardo Bolsonaro declarou que a formalização pelos EUA é "motivo de orgulho", e que o gesto confirma "o apoio e a confiança já expressas" por Donald Trump na capacidade do deputado de "ser um representante do Brasil à altura do desafio de construir uma nova relação bilateral". 
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Antes de assumir o posto, o deputado precisa passar por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores. Ao fim da sabatina, o colegiado submete a indicação à votação secreta. Independentemente da aprovação ou rejeição nessa comissão, o plenário do Senado precisa referendar o resultado, também em voto secreto com maioria simples.
Entenda as regras para indicação de embaixadores.
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e Eduardo Bolsonaro se encontraram por 40 minutos no Palácio Itamaraty, sede do ministério em Brasília. 
No fim de julho, Trump já tinha elogiado a escolha de Eduardo para a representação diplomática. "Conheço o filho dele [Jair Bolsonaro], e eu considero que o filho dele é extraordinário, um jovem brilhante, incrível, estou muito feliz pela indicação", disse Trump.
Na avaliação de Trump, a indicação não configuraria nepotismo. "Não, eu não acho que é nepotismo porque o filho ajudou muito na campanha. O filho dele é extraordinário, ele realmente é", afirmou.
Trump nomeou a filha Ivanka como assessora especial do governo e o marido dela, Jared Kushner, como conselheiro sênior. Como funcionários de alto escalão da Casa Branca, filha e genro do presidente não estão na folha de pagamento. 
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Assim, escapam da lei antinepotismo que vigora desde 1967.
Trump elogiou Eduardo
Normalmente, o "agrément", como é chamado esse processo de consulta, é feito de maneira sigilosa para evitar constrangimento no caso de o país que vai receber o embaixador rejeitar o nome indicado.
Porém, Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trataram do assunto publicamente. O chefe de estado brasileiro anunciou sua intenção de indicar o filho quando ele completou 35 anos - condição para assumir o posto. 

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