By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Paola de Orte/Agência Brasil
Os Estados Unidos formalizaram o aval para indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), filho de Jair Bolsonaro, para ser o embaixador do Brasil em Washington.
Na manhã desta sexta-feira (9), o presidente Bolsonaro indicou que deve
enviar o nome de Eduardo ao Congresso no início da semana que vem.
"Pode ser segunda, terça", disse.
Em nota, Eduardo Bolsonaro declarou que a formalização pelos EUA é
"motivo de orgulho", e que o gesto confirma "o apoio e a confiança já
expressas" por Donald Trump na capacidade do deputado de "ser um representante do Brasil à altura do desafio de construir uma nova relação bilateral".
Continua depois da publicidade
Antes de assumir o posto, o deputado precisa passar por uma sabatina na
Comissão de Relações Exteriores. Ao fim da sabatina, o colegiado
submete a indicação à votação secreta. Independentemente da aprovação ou
rejeição nessa comissão, o plenário do Senado precisa referendar o
resultado, também em voto secreto com maioria simples.
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e Eduardo Bolsonaro se encontraram por 40 minutos no Palácio Itamaraty, sede do ministério em Brasília.
No fim de julho, Trump já tinha elogiado a escolha de Eduardo
para a representação diplomática. "Conheço o filho dele [Jair
Bolsonaro], e eu considero que o filho dele é extraordinário, um jovem
brilhante, incrível, estou muito feliz pela indicação", disse Trump.
Na avaliação de Trump, a indicação não configuraria nepotismo. "Não, eu
não acho que é nepotismo porque o filho ajudou muito na campanha. O
filho dele é extraordinário, ele realmente é", afirmou.
Trump nomeou a filha Ivanka como assessora especial do governo e o
marido dela, Jared Kushner, como conselheiro sênior. Como funcionários
de alto escalão da Casa Branca, filha e genro do presidente não estão na folha de pagamento.
Continua depois da publicidade
Assim, escapam da lei antinepotismo que vigora desde 1967.
Trump elogiou Eduardo
Normalmente, o "agrément", como é chamado esse processo de consulta, é
feito de maneira sigilosa para evitar constrangimento no caso de o país
que vai receber o embaixador rejeitar o nome indicado.
Porém, Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
trataram do assunto publicamente. O chefe de estado brasileiro anunciou
sua intenção de indicar o filho quando ele completou 35 anos - condição
para assumir o posto.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.