By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO CULTURA – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias)
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) precisa de adicional de recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019. A proposta orçamentária do ano que vem foi elaborada pelo Governo do Estado e está em discussão na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A universidade estima que precisa de R$ 3,5 milhões para pagar os professores da nova graduação em medicina, aumentar e custear a estrutura do novo curso, demanda não contemplada na proposta em discussão. Além disso, os recursos para pagamento de pessoal em 2019 estão estimados com valor menor do que o total que será executado esse ano. Em relação ao curso de medicina, no entanto, mesmo com investimento insuficiente, o reitor da instituição, Aldo Nelson Bona, confirma que o curso vai iniciar e o primeiro ano está bem estruturado.
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“O que nós precisamos de adicional de Orçamento para o ano de 2019 é folha de pagamento, porque tem os professores do curso de medicina, e recursos para os investimentos em preparação [do curso de medicina] para o ano de 2020", disse o reitor. Ele assegurou, no entanto, que o primeiro ano está com condições de abertura e funcionamento bem estruturadas. "Nosso primeiro ano está muito bem estruturado, o curso vai funcionar em condições muito boas", assegurou. Em 2019 o curso de medicina deve custar R$ 3,5 milhões, estima a Unicentro.
Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecipa o detalhamento do Orçamento, está previsto que o Governo deverá aportar recursos para que a nova graduação de medicina no estado. Essa diretriz pode ser cumprida agora, na aprovação do Orçamento para o ano que vem, ou em forma de suplementação, no decorrer de 2019.
O orçamento da Unicentro se divide em dois. Parte dos recursos é usada para custeio (água, energia, limpeza, manutenção dos prédios, segurança) e parte com folha de pagamento de servidores e professores. O orçamento proposto para 2019 é de R$ 198 milhões. Desse valor, 9,7 são para custeio. O restante será gasto com folha de pagamento.
O valor é menor do que será usado esse ano. Segundo o reitor da universidade somente com folha será gasto pouco mais de R$ 190 milhões em 2018. Por isso, o valor vai precisar de suplementação ano que vem.
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“Se para o ano que vem está sendo proposto R$ 188 milhões é claro que os recursos de folha não serão suficientes, mesmo sem expandir”, disse Bona.
Em relação ao funcionamento geral da universidade o orçamento continua apertado. Como os valores não aumentaram, nenhuma ampliação ou reforma de maior impacto poderá ser feita.
Indígenas
O que está comprometido para 2019 por ter sido completamente excluído do orçamento é o pagamento de bolsas para estudantes indígenas. A universidade já notificou o governo e aguarda uma resolução do problema.
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