By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Guilherme Mazui (G1)
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira que o
ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(Dnit) Tarcísio Gomes de Freitas assumirá o Ministério da
Infraestrutura.
O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter. Em seguida,
Freitas e o presidente eleito concederam entrevista no Centro Cultural
Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição. “É uma pessoa
extremamente qualificada para desempenhar essa difícil missão”, disse
Bolsonaro.
Bolsonaro afirmou na entrevista que seu governo pretende começar apenas
as obras com orçamento para serem concluídas. "Como regra, nós só
começaremos uma nova obra se tivermos realmente recursos para
concluí-la", declarou.
O presidente eleito destacou que há mais de mil obras paradas no país.
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Disse que a intenção é não abandonar os projetos inacabados. "Não
podemos abandonar isso porque custaria muito caro para nós", disse.
Tarcísio Freitas é consultor legislativo da Câmara dos Deputados. Foi
chefe da seção técnica da Companhia de Engenharia do Brasil na Missão
das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, coordenador-geral de
Auditoria da Área de Transportes da Controladoria-Geral da União (CGU) e
diretor-executivo e diretor-geral do Dnit.
É engenheiro civil formado pelo Instituto Militar de Engenharia, com
pós-graduação em gerenciamento de projetos e engenharia de transportes.
Segundo o Dnit, o futuro ministro iniciou a carreira no Exército e
ingressou por concurso no quadro de auditores da CGU. Também atuou como
engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no
Haiti.
O primeiro nome cotado para chefiar a pasta de Infraestrutura foi o do
general da reserva do Exército Oswaldo Ferreira, que trabalhou na
campanha de Bolsonaro e atua na equipe de transição. Mas ele optou por
não assumir a pasta.
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Segundo Tarcísio Freitas, a pasta de Infraestrutura ficará com a
estrutura do atual Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
Ele disse que pretende "intensificar" parcerias com o setor privado. A
"recomendação" no ministério é "resolver problemas de logística" para
gerar empregos.
“Vamos intensificar as parcerias em rodovias, ferrovias e aeroportos,
tal qual está sendo feito hoje. Isso vai ser intensificado. A ideia é
trazer o setor privado para a área de infraestrutura”, declarou.
O futuro ministro estará diretamente envolvido no leilão dos próximos 12 aeroportos e da Ferrovia Norte-Sul. O edital dos aeroportos foi aprovado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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