By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A Polícia Civil
começou a esclarecer o caso do coronel Valdir Copetti Neves,
morto com 13 tiros no dia 29 de outubro em Ponta Grossa, após sair de sua
residência na Estrada Botuquara, que liga o distrito de Itaiacoca à BR-376. O
delegado Jairo Luiz Duarte de Camargo concedeu entrevista coletiva nesta
terça-feira (13) na sede da 13ª Subdivisão Policial (13º SDP) e deu mais
detalhes sobre a investigação do crime.
Na tarde de ontem, o agricultor
Valdemar Anufriev, de 38 anos, um dos suspeitos de cometer o assassinato, foi
preso temporariamente após ser encontrado em uma casa que pertencia ao coronel
e fica próxima do local onde o crime aconteceu. Segundo informações da Polícia
Civil, um veículo semelhante ao do suspeito teria passado em frente à
propriedade de Copetti, quando a vítima saía de sua fazenda. A equipe
responsável pela investigação obteve imagens de câmeras de segurança do Aterro
Botuquara, que confirmam este indício.
Uma arma que estava na posse de
Valdemar foi apreendida e encaminhada para a perícia. Após a vistoria, o
parecer foi positivo para a espingarda calibre 12 que pertence ao suspeito, em
comparação com os cartuchos deflagrados que foram encontrados no local do
crime. A esposa do agricultor contou às forças de segurança que seu marido
teria adquirido uma pistola .40 há cerca de três meses, mas este revólver ainda
não foi encontrado.
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Na entrevista, o delegado também
apontou divergências no depoimento do suspeito. Inicialmente, Valdemar teria
relatado que não esteve no local do crime. Porém, após ver as imagens das
câmeras, afirmou que esteve no local e viu Copetti morto. A partir daí, o preso
levantou a tese de que alguém teria pego a sua arma para utilizar no crime.
Motivo
A principal hipótese para a
motivação do crime é uma possível dívida que Valdemar tinha com Copetti. Os
dois tinham relações anteriores ao crime, com o coronel sendo arrendatário da
residência onde o indivíduo morava. Entretanto, outras possibilidades estão
sendo analisadas, como a de participação de outras pessoas na ocorrência. Para
Jairo, mesmo com o trabalho de investigação em andamento, as provas científicas
certificam que Valdemar foi o responsável pelo homicídio – incluindo manchas de
sangue que estavam na roupa do suspeito.
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Esposa do suspeito presta depoimento
Ao ser preso na tarde de segunda-feira
(12), o suspeito passou por um interrogatório inicial que apontou as
divergências em seu discurso. A esposa do homem preso prestou esclarecimentos e
revelou que questionou o marido sobre a arma, e teria ouvido que “escondeu a
arma para que outra pessoa não matasse o Copetti”. Valdemar nega que teria
cometido o assassinato e coloca a responsabilidade do crime para outro autor. O
indivíduo poderá ter a sua prisão temporária prorrogada ou convertida para um
cárcere preventivo.
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