By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR – Imagem: Ed Dimas Cunha
A bebê, de um ano e nove meses, que foi atacada dentro de casa por um macaco bugio,
em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, passou por uma
cirurgia plástica para reconstituir parte do couro cabeludo, conforme o
pai da criança, Fernando Henrique Balardim.
O ataque aconteceu na manhã de quarta-feira (14). Segundo o pai, o
animal invadiu a sala pela sacada do prédio enquanto a criança estava
assistindo à televisão e atacou a cabeça da menina.
"Ele fez dois ferimentos, um no topo da cabeça, expondo o crânio, e outro profundo na testa", contou Fernando.
A irmã da criança estava no local, e a mãe na cozinha quando houve o
ataque. Após a cirurgia, o pai afirma que a filha está bem, mas segue
sob cuidados médicos.
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A bebê foi levada para o Hospital do Trabalhador, onde a mãe também
está. A mulher teve um corte profundo no braço, mas passa bem.
O síndico do condomínio, Ed Dimas da Cunha, contou que há dois meses o
macaco tem aparecido com frequência no residencial - que fica próximo a
uma mata.
"Procuramos os órgãos ambientais para saber quais as providências
deveriam ser tomadas e nunca tivemos resposta. IAP (Instituto Ambiental
do Paraná) e Força Verde não assumem qualquer responsabilidade", disse o
síndico.
O que dizem os órgãos ambientais
A Polícia Ambiental informou que prestou apoio à Secretaria de Meio
Ambiente da prefeitura para localizar no macaco - mas não disse se foi
localizado ou não.
A orientação para quem mora em locais próximos a alguma área de
preservação ambiental ou bosques evitem o contato com animais
silvestres.
"A atuação do batalhão é voltada a prevenção e fiscalização de crimes
ambientais, por meio de operações e atendimento de denúncias", diz
trecho da nota.
Conforme a polícia, nos casos em que animais silvestres entrem em
residências, os moradores devem acionar a prefeitura e o IAP, "que
possuem prerrogativas para fazer o manejo de animais silvestres quando
encontrados em área urbana".
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Segundo o IAP, o aparecimento desses animais em área urbana acontece,
principalmente, devido ao desmatamento realizado pelo ser humano, na
qual acaba invadindo a área que seria de território deles.
O instituto ainda alerta que não é indicado oferecer alimentos para os animais.
O IAP é responsável pelo recebimento, tratamento e destinação adequada
de animais silvestres oriundos de fiscalizações e entregas voluntárias.
Conforme o órgão, cabe à pessoa contratar uma consultoria ambiental
para realizar esse manejo ou no caso seja um animal que não ofereça
riscos, que a própria pessoa faça a captura e entregue ao IAP.
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