By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
A presidente nacional do PT,
senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o partido vai escolher um candidato
a vice para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições 2018 apenas
na véspera do registro da candidatura do petista, marcado para o dia 15 de
agosto.
No sábado, 4, o PT realiza sua
convenção nacional para oficializar o nome de Lula, preso e condenado na Lava
Jato, como candidato. Diante do fim do prazo para a escolha da chapa, no dia 5,
Gleisi disse que o partido vai delegar à Executiva Nacional da legenda a
escolha do vice até o dia 14, um dia antes do registro.
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“Vamos remeter a decisão, por
exemplo, do vice do presidente Lula, para a Executiva definir e (isso) deve ser
feito na véspera da inscrição da candidatura”, afirmou a presidente do partido,
em Curitiba, após o ex-presidente receber a visita dos músicos Chico Buarque e
Martinho da Vila na sede da Polícia Federal, onde está preso.
A dirigente citou que o PT vai
continuar buscando uma aliança com PCdoB e PDT, partidos que lançaram as
candidaturas de Manuela D’Ávila e de Ciro Gomes, respectivamente. Gleisi citou
que o PCdoB deixou aberta a possibilidade de uma aliança ao oficializar a
candidatura da deputada gaúcha.
Já o convite para Ciro ser vice de
Lula foi feito por Gleisi ao presidente do PDT, Carlos Lupi. A informação foi
divulgada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e confirmada ao Broadcast
Político pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que integra a Executiva do
partido. “Nós vamos convidá-lo formalmente para ser vice, com o Lula
candidato”, disse o parlamentar.
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Pernambuco
Diante do acordo com o PSB que fez
o partido ficar neutro na eleição presidencial, Gleisi disse que vai conversar
com o diretório do PT em Pernambuco para amenizar o desgaste com setores do
partido que discordam da retirada da candidatura de Marília Arraes para o
governo do Estado.
A presidente do PT comentou que é
“ruim” para o partido abrir mão da candidatura própria em Pernambuco, mas que o
acordo foi necessário para resgatar um processo de união da esquerda na eleição
presidencial.
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