By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: GMAIS NOTICIAS – Imagem: Divulgação
Entre os grupos que oficializaram a proposta para realizar os estudos de viabilidade – e serem remunerados só depois da licitação – está uma empresa asiática, que avançou mais nos levantamentos.
A Pyunghwa Engineering Consultants Ltda. (PEC) é a empresa coreana que conseguiu entregar no prazo combinado oito propostas de traçado e partiu para novas etapas, enquanto grupos americanos, espanhóis e franceses pediram mais tempo.
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De acordo com Murilo Noronha da Luz,
coordenador de concessões e parcerias da Secretaria de Planejamento,
nenhum dos quatro consórcios autorizados a fazer os estudos de
viabilidade (técnica, ambiental e econômica) desistiu. A expectativa é
de que as empresas selecionadas apresentem soluções para construir mil
quilômetros de ferrovia, ao custo estimado de R$ 10 bilhões.Para economizar dinheiro, tempo e trabalho, o governo estadual priorizou as alternativas de traçado da ferrovia, para que os levantamentos topográficos e geotécnicos fossem feitos apenas nos locais previamente aprovados. Já há uma discussão prévia com ambientalistas, principalmente para encontrar as melhores opções para cortar o trecho de Serra do Mar, sobre os pontos mais indicados para a ferrovia.
A previsão é de que os estudos estejam prontos até o final do ano. Depois disso, começa a fase de avaliação técnica das propostas apresentadas. Pela legislação vigente, o governo estadual não paga pelos estudos. As empresas autorizadas aceitam a proposta, por conta e risco, acreditando que podem apresentar o melhor projeto. O modelo escolhido será usado na licitação – e a empresa vencedora deve remunerar quem fez o projeto, avaliado em R$ 25 milhões.
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A expectativa é fazer a licitação para a construção da ferrovia no
segundo semestre de 2019. Um dos objetivos é diminuir o trânsito de
caminhões nas rodovias e também o valor do frete no transporte de
cargas. A ideia é construir dois ramais ferroviários: um de Dourados
(MS) a Cascavel e outro de Guarapuava a Paranaguá. No meio dos dois
trechos há a linha férrea operada pela Ferroeste.De Guarapuava a Paranaguá, a nova ferrovia seria paralela à BR-277. O transporte ferroviário no trecho é feito atualmente pela concessionária Rumo, que passaria a ter concorrência. Atualmente, menos de 20% das cargas que chegam ao porto de Paranaguá viajam de trem. Além do alto número de acidentes e do custo elevado para quem paga o frete, a movimentação de veículos pesados danifica o pavimento e prejudica o meio ambiente – com queima de combustíveis e emissão de gases.
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