By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Divulgação
O Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu nesta (1º) manter a validade da norma que definiu a idade mínima em que
crianças podem ser matriculadas no ensino fundamental nas escolas públicas e
particulares. A questão foi julgada a partir de questionamentos da
Procuradoria-Geral da República (PGR) e do estado do Mato Grosso do Sul.
Por maioria de votos, a Corte
julgou constitucional resoluções editadas pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE), em 2010. As regras definiram que a matrícula no primeiro ano do ensino
fundamental só pode feita se a criança tiver completado 6 anos de idade até o
dia 31 de março do ano da matrícula. Dessa forma, se ainda tiver 5 anos, a
criança deve continuar na educação infantil até completar o critério.
O julgamento começou em maio, mas
foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio, quando tinha
sido registrado placar a favor das resoluções.
Continua depois da
publicidade
Na sessão de hoje, os ministros
Marco Aurélio, Celso de Mello e a presidente Cármen Lúcia, últimos a votar,
também se manifestaram favoravelmente ao corte temporal.
Segundo Cármen Lúcia, o CNE levou
em conta questões psíquicas e a unificação nacional da educação para definir a
idade mínima para o ingresso no ensino fundamental. Em eu voto, a ministra
também afirmou que o grande problema do Brasil é falta de educação eficiente.
“Negar a uma criança a educação
formal é negar a ela não a capacidade apenas de exercer sua liberdade, mas de
se libertar de condições que não são aquelas constitucionalmente previstas”,
disse.
Entenda
A controvérsia sobre a questão
ocorre porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu que
o ensino fundamental começa aos 6 anos de idade, no entanto, a resolução do CNE
foi além e criou o corte etário no mês de março, em uma tentativa de organizar
o ingresso dos alunos nos sistemas de ensino do país.
Continua depois da
publicidade
Especialistas em educação alegam
que crianças com 5 anos não estão preparadas psicologicamente para ingressar no
ensino fundamental. Além disso, governos estaduais afirmam que o corte é
necessário porque não há vagas suficientes para todos os alunos na educação
infantil.
A restrição já foi contestada nas
instâncias inferiores da Justiça por pais de crianças que queriam matricular
seus filhos menores de 6 anos no ensino fundamental e conseguiram fazê-lo por
meio de liminares.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.