By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A menina Antonella, de três anos, tem leucemia e precisa de um remédio
para dar continuidade ao tratamento contra a doença. Mas o medicamento
necessário está parado há semanas no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, por causa de trâmites burocráticos, como mostrou o Jornal do Almoço.
A família disse que a Secretaria de Estado da Saúde se comprometeu a
liberar o item ainda nesta segunda-feira (7) ou na terça.
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Mas na segunda sessão de quimioterapia, ela teve um choque anafilático
por causa de um medicamento. Os pais arrecadaram R$ 42 mil para comprar
outro remédio. Mas, na quinta sessão, ela voltou a sofrer reação.
A médica da Antonella, do Hospital Infantil, então recomendou um
terceiro medicamento, o Erwinase, que é importado e custa mais de R$ 60
mil. A família entrou na Justiça, que intimou o estado a entregar o
remédio, que já chegou ao aeroporto.
Ocorre que o medicamento ainda não tem registro no Brasil, e como o
pedido foi da Secretaria de Estado da Saúde, e não particular, a Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige uma documentação
adicional, uma espécie de declaração de responsabilidade que justifique
por que esse remédio específico é necessário, já que há outros no país.
Essa documentação, conforme foi informado pela Anvisa na manhã desta
segunda-feira (7) à NSC TV, ainda não chegou à Agência. Disse também
que, quando chegar, estando tudo certo, o remédio é liberado em cerca de
24 horas.
A Secretaria de Estado da Saúde declarou, em nota, que esse documento
foi extra foi pedido depois, mas que está tentando a liberação do
remédio na Anvisa ainda nesta segunda.
Internação
Na terça-feira (8), a criança vai voltar a ficar no Hospital Infantil.
“Ela está bem, aguardando a internação. A gente está aguardando esse
medicamento, essas três doses, que ela vai precisar nesta semana para
poder fazer, concluir este sexto bloco. E a gente está nesta angústia,
porque as horas vão passando, e vão passar muito rápido”, disse o pai da
Antonella, Nairo Rodrigues Severo.
Ele afirma que se o medicamento não for entregue até esta terça, vai comprometer a eficácia do tratamento.
“Se vier a acontecer qualquer coisa depois do tratamento pela falta
desse medicamento, a gente sabe que é por uma falha do poder público,
por uma falta do comprometimento do estado, sendo que a gente paga todos
os impostos em dia. E deveria estar liberado este medicamento, sendo
que tem 55 doses aqui e ela precisa somente de 10. Então, não é só ela
que está precisando desse medicamento, e sim outras crianças também
estão aguardando”, declarou.
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