By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL – Imagem: Pedro Ladeira (FolhaPress)
O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot usou as
redes sociais para reagir à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de encaminhar à Justiça Eleitoral de São Paulo o inquérito que investiga oex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), deixando o tucano, por ora, fora da rota
da Lava Jato.
"Tecnicamente difícil de engolir essa", escreveu
Janot, em sua conta no Twitter.
A força-tarefa da Lava Jato em São Paulo havia pedido ao
vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, que remetesse "o
mais rápido possível" o inquérito sobre Alckmin. O argumento dos
procuradores era que a investigação envolvendo o ex-governador tucano
auxiliaria no "andamento avançado de outras apurações correlatas".
Continua depois da
publicidade
Desde que deixou o cargo, o ex-procurador-geral tem usado
constantemente a rede social para repercutir decisões que atingem o mundo
político.
A ministra Nancy Andrighi, do STJ, acolheu nesta
quarta-feira (11) o pedido feito pelo PGR e o inquérito que investiga supostas
ilegalidades cometidas pelo presidente nacional do PSDB e ex-governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, foi para a Justiça Eleitoral, escapando da Operação
Lava Jato.
Em ofício enviado ao MPF-SP, o vice-procurador-geral da
República, Luciano Mariz Maia, sinalizou que o suposto crime teria ocorrido no
âmbito eleitoral. O parecer contraria pedido feito nesta terça (10) pelo MPF
paulista, que defendia que o caso fosse investigado pela Operação Lava Jato.
Nancy Andrighi reconheceu o fim da competência da instância especial para
processar inquérito instaurado no ano passado contra Alckmin. A investigação
estava a cargo do STJ em razão da prerrogativa de foro do então governador de
São Paulo, que renunciou ao cargo no último dia 6 de abril para disputar a
Presidência. Sendo assim, a ministra determinou a remessa dos autos à Justiça
Eleitoral de São Paulo. No ano passado, a PGR enviou petição, com bases em
delações de executivos da Odebrecht, citando que "há elementos que indicam
a possível prática de ilícitos em 2010 e 2014" relacionados a Alckmin e a
"outras pessoas".
A força-tarefa da Lava Jato pediu para investigar
Alckmin dois dias depois de ter deixado o cargo de governador. O inquérito que
estava no STJ investiga se o tucano recebeu R$ 10,7 milhões da construtora
Odebrecht, como contou a empresa em seu acordo de delação firmado no ano
passado.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR
A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.