By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O bebê com um mês de vida que sofre de diversos problemas no coração
e tem deficiência múltipla teve o pedido de transferência de hospital
negado pelo menos 15 vezes, conforme um documento obtido pela TV TEM nesta quarta-feira (4).
A família, que mora em Sorocaba, acionou a Justiça para conseguir
marcar uma cirurgia que pode salvar a vida de Miguel Henrique Souza, que
está entubado na Santa Casa desde o dia em que nasceu.
O documento relaciona diversas respostas negativas de responsáveis por
administrar hospitais tanto da capital quanto do interior de São Paulo.
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Em todas as 15 solicitações, os responsáveis pelos hospitais negam a
transferência, na maioria dos casos por falta de vagas, mas também por a
unidade não ser especializada no caso:
Em nota, a Central de Regulação de Vagas e Ofertas de Serviços de Saúde
(Cross) afirma que a ação judicial referente ao caso do paciente foi
movida contra a Prefeitura de Sorocaba, a quem cabe adotar as
procidências necessárias para atender a decisão.
Apesar disso, a pedido do próprio município, o Cross está auxiliando no
processo de busca de vaga em referência de cardiopatia congênita. Os
médicos estão monitorando constantemente a evolução de seu quadro de
saúde, pois o paciente apresentava quadro clínico de infecção, o que
inviabiliza a transferência.
O procedimento cardíaco pediátrico é apenas um dos que o paciente com
deficiência em vários membros do corpo precisa. De acordo a mãe do bebê,
Gedália Jovino, de 31 anos, os exames realizados durante a gestação não
detectaram qualquer anormalidade no feto.
Algo errado
Miguel nasceu com furos no coração, parte de um braço e pernas de
diferentes tamanhos. “O que mais me assustou foi que ninguém viu nada
disso, muitas coisas poderiam ser feitas se tivesse visto ainda do
parto”, desabafa.
A empregada doméstica notou que havia algo errado com o filho nos
primeiros minutos após o parto. Ela foi informada que o bebê precisaria
de cuidados especiais. Desde o dia 7 de março a criança não saiu do
hospital e permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Luta jurídica
Pela situação grave da criança, a advogada Cássia Monteiro juntou a
documentação de exames e levou o caso à Justiça. O processo pede
agilidade na transferência de Miguel Henrique Souza e a realização da
cirurgia.
Cinco filhos
Gedália e o marido moram no Jardim Gonçalves com outros quatro filhos
de 3, 8, 10 e 14 anos. Os irmãos ainda não tiveram contato com Miguel e
ficam em casa enquanto a mãe presta apoio ao bebê internado.
“As crianças ficam em casa e a gente se vira como pode, mas ficamos na
angústia. Não quero dinheiro e não precisa de campanha por enquanto. Só
quero que ele passe por essa cirurgia”, desabafa.
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