By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Vitor Santana (G1)
A mãe e o padrasto do menino Bruno Diogo Dias Ferreira, de 2 anos e 8
meses, foram presos suspeitos de espancar a criança até a morte, em
Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o casal chegou a registrar um
boletim de ocorrência dizendo que a criança tinha morrido em uma unidade
de saúde em decorrência de um acidente de trânsito. Porém, a
investigação apurou que existiam lesões em todo o corpo da vítima e um
laudo comprovou que ela foi estuprada.
Bruno morreu no último dia 3 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu, na capital. Na ocasião, a mãe, Bruna Lucinda Batista Ferreira, de 28
anos, e o padrasto, Gedeon Alves dos Santos, de 24, chegaram pedindo
socorro dizendo que o menino se recuperava de uma cirurgia após sofrer
um acidente de moto com uma tia.
Na época, o Conselho Tutelar foi acionado e recebeu denúncias de que o
menino era vítima de maus-tratos e constantemente agredido. Assim, o
órgão procurou a Polícia Civil e o caso passou a ser apurado pela
Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), que solicitou
laudos sobre a morte de Bruno.
"Diante dessas suspeitas, instauramos a investigação. Laudos mostraram
que ele tinha lesões em todos os lugares. O fígado foi dilacerado, o
pâncreas partido ao meio e tinham várias lesões na cabeça", disse o
delegado Danillo Proto, responsável pelo caso.
Prisão
A mãe e o padrasto foram presos na última terça-feira (14) depois de
fugir de casa. Antes, segundo a polícia, eles incendiaram o imóvel em
que moravam na tentativa de esconder provas do crime e falar que o fogo
foi colocado por vizinhos.
O delegado diz que, ao ser questionado sobre a morte de Bruno, Gedeon
confessou o crime com frieza, inclusive confessando que usou um
amassador de legumes para estuprar a vítima. Proto afirmou que, apesar
da mãe negar, ela sabia das agressões e foi conivente com o assassinato
do filho.
Ao ser apresentada na delegacia, na manhã desta segunda-feira (20),
Bruna negou qualquer envolvimento com o crime. "Eu não sabia que ele ia
fazer isso. Eu já vi ele batendo no meu filho duas vezes e eu falei que
se ele fizesse de novo eu ia largar dele. Eu errei em confiar nele.
Agora só sinto ódio dele. Estou como monstra aqui, mas eu não fiz nada
disso", se defendeu.
Já Gedeon confirmou o assassinato e disse que não sabe o motivo de
tê-lo cometido. "Não sei por que fiz isso. Bati nele em um momento de
raiva", afirmou.
O padrasto relatou que já tinha agredido a criança outras vezes. "Já
bati usando um monte de coisas que não podia. Dessa vez eu usei esse
pilão, bati na cabeça dela. Aí depois eu coloquei o pilão dentro dele",
narrou, se referindo ao estupro.
O casal vai responder por homicídio triplamente qualificado e incêndio.
Além disso, Gedeon também vai responder por estupro de vulnerável.
Revolta
Vizinhos do casal acompanharam a apresentação dos presos na delegacia e estavam revoltados.
"Ela sabia de tudo. A gente via as agressões e falava que se ela não
quisesse criar, que desse pra gente, que a gente cuidava. Ela é culpada,
é um monstro", reclamou a servente Monica Rodrigues de Oliveira.
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