By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BAND NEWS – Imagem: Divulgação
O Ministério Público Federal solicitou
em petição protocolada nesta segunda-feira (18) que o prefeito afastado
de Foz do Iguaçu, Reni Pereira (PSB), fique detido preventivamente em
uma unidade prisional. Reni Pereira está em prisão domiciliar desde a
última quinta-feira (14) por determinação do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região, em Porto Alegre.
De acordo com o pedido, o MPF esclarece
que não há motivos para que o investigado permaneça em regime
domiciliar. A procuradora regional, Antonia Leila Neves Sanches, ainda
diz no documento que “a manutenção da prisão domiciliar do chefe e
principal beneficiário do esquema criminoso causará tumulto e demora na
instrução processual”.
Além disso, a procuradora comenta que a
defesa do prefeito afastado apresentou um atestado médico do dia 08 de
julho deste ano informando que está em tratamento psiquiátrico, no
entanto, o MPF diz que esse documento não se sustenta, uma vez que Reni
Pereira foi preso no dia 14 de julho no pleno exercício do cargo.
Reni Pereira é apontado como o
comandante de um esquema de fraudes em processos licitatórios na
prefeitura de Foz do Iguaçu, descoberta na Operação Pecúlio. A ação foi
deflagrada para acabar com um esquema montado dentro da prefeitura que
teria desviado cerca de R$ 5 milhões em recursos públicos.
Investigações iniciadas em 2014 indicam
que um grupo criminoso formado por servidores, agentes políticos e
empresários fraudava concorrências em obras de asfaltamento de ruas e
contratos na área da saúde. Até agora, a operação tem 85 réus que
respondem pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e
passiva, peculato e fraude à licitação.
MATÉRIA RELACIONADA:Prefeito de Foz é preso e afastado do cargo.
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