quinta-feira, 2 de junho de 2016

Nucria investiga negligência em caso de menina que casou com 11 anos e morreu após agressão



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANÁ PORTAL Imagem: Divulgação/Ilustração

O Núcleo de Proteção à Criança e Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) do Paraná investiga se houve negligência de policiais militares que registraram um boletim de ocorrência, mas não prenderam um homem que tinha 27 anos quando casou com uma menina de 11 anos, em 2012, em Paranaguá, Litoral do Estado. Ela morreu na última quarta-feira (25).
Os policiais registram a ocorrência em 2014, quando a menina teve um filho. O homem, agora com 31 anos, foi preso no sábado (28), suspeito de ter estuprado e matado a adolescente de 15 anos com quem vivia.
Ela ficou internada por quase uma semana em um hospital de Paranaguá com suspeita de meningite, mas a hipótese foi descartada, depois que alguns exames comprovaram um edema cerebral, que pode ter sido causado por lesões corporais.
A polícia foi acionada para investigar a situação quando a menina deu entrada no hospital. Mas ela morreu pouco depois, na última quarta-feira (25). O caso foi parar no Nucria.
De acordo com a delegada responsável pelas investigações, o suspeito admitiu, em depoimento, que vivia com a adolescente, mas negou as agressões. Em entrevista à Rádio Ilha do Mel, a delegada Maria Nysa Moreira Nanni afirma que o homem é o principal suspeito da morte da adolescente.
A menina teve um filho do homem quando tinha 13 anos. Depois de ter visitado o hospital, ouvido os familiares, a delegada afirmou que o homem pode ser condenado por diversos crimes. Ela descobriu que já existia um boletim de ocorrência de estupro registrado anos atrás.
O homem confirmou que responde a um processo em liberdade por estupro de vulnerável, movido por policiais militares há dois anos, quando a adolescente  ficou grávida e teve um filho do rapaz.
A família da vítima também foi ouvida e admitiu que, desde o começo, tinha conhecimento da situação, que será investigada pela polícia.
O procedimento adotado pelos policiais também deve ser apurado porque, na época, apesar de registrarem boletim de ocorrência, eles não prenderam o rapaz.
O suspeito foi indiciado pela morte da adolescente e por estupro de vulnerável. A Vara da Família deve definir o destino do filho dos dois.


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