By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
O menor foi ouvido na presença da mãe no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). No Boletim de Ocorrência (BO) registrado no local, o menino disse que foi procurado pelo garoto de 10, que estava com uma arma de fogo e o teria convidado para roubar um prédio no Campo limpo, onde moravam pessoas “de posse”. O menino não quis ir, mas teria sido ameaçado, segundo o documento. .
Funcionários do prédio, que não quiseram ter seus nomes divulgados, disseram ao G1 que os meninos entraram no edifício pulando pelo muro dos fundos, apesar de haver arame farpado. Dentro do prédio, os dois subiram até a cobertura e levaram objetos que estavam no hall. No elevador, uma moradora reconheceu os objetos e pediu para que eles devolvessem. Segundo os funcionários, os meninos disseram à mulher que eram moradores do segundo andar. Ela disse não ter visto armas com eles.
Depois disso, os garotos desceram até a garagem e, lá, entraram em um Toyota Hilux. Um carro perto do veículo, porém, impediu que os meninos conseguissem sair. Eles, então, aproveitaram que uma mulher tinha deixado seu carro com a chave no contato para furtar. A dona do carro disse que tinha deixado a chave porque iria sair logo depois de pegar algo em seu apartamento, segundo os funcionários. Ao voltar à garagem ela não encontrou mais o carro.
O garoto morto, que tinha 1,55 metro de altura, de acordo com o BO, teria assumido o controle do volante. O menino de 11 anos disse que ele não sabia passar as marchas, o que fez com que um carro da polícia passasse a acompanhá-los.
Com isso, o garoto teria feito dois disparos contra os policiais. O amigo contou que o carro bateu no ônibus e seu amigo atirou novamente na direção dos policiais, quando houve o revide e ele foi atingido.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, no interior do carro os policiais encontraram um revólver Taurus calibre 38 com “três cartuchos deflagrados”, o que significa que foram feitos três disparos.
Mãe chora ao chegar no IML
A mãe do menino chorou ao chegar ao Instituto Médico Legal para reconhecer o corpo do menor morto pela Polícia Militar com um tiro na cabeça em um suposto confronto (veja no vídeo acima).
"O negócio dele era cantar. Ele só queria atenção, meu Deus, por que fizeram isso com ele, moço, me ajuda. Me ajuda, pelo amor de Deus, gente. Ajuda eu moço, pelo amor de Deus, põe esses polícia na cadeia, me ajuda. Ô gente, pelo amor de Deus, meu filho só tem 10 aninhos", disse Cintia Ferreira Francelino.
"Hoje em dia toda criança quer ser funkeiro. Ele queria cantar, ele queria ser uma criança feliz, tiraram a felicidade do meu filho. Ele queria cantar, ser MC."
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