terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Professores vêm do interior e cresce pressão em frente à Assembleia; votação é hoje



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Luiz Henrique de Oliveira (Banda B) Imagem: Bruno Henrique (Banda B)


A pressão será grande durante a votação do ‘pacotaço’ proposto pelo governador Beto Richa (PSDB), que deve acontecer durante a tarde de hoje na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep-PR), no bairro Centro Cívico, em Curitiba. O número de professores em frente à Casa subiu em relação a ontem, principalmente com a vinda de servidores do interior do estado e de outras categorias, como professores universitários e agentes penitenciários.
“É uma alegria ver o povo na rua, mas infelizmente tem que ser em uma situação de caos. Isso representa o grau de insatisfação das pessoas com o ‘pacotaço’ do governador Richa. Muitos já decretaram greve, porque nos sentimos prejudicados com o que está sendo proposto”, afirmou à Banda B o secretário de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues.
Ainda de acordo com o secretário, as mudanças que serão feitas no ‘pacotaço’ ainda não foram apresentadas aos sindicalistas. “Só sabemos disso pela imprensa oficial do governo. Hoje pela manhã vai ter uma reunião para saber o que foi definido e vamos ver o que fazer”, apontou Rodrigues. Em reunião ontem à noite com 37 deputados da base aliada, o governador Beto Richa determinou a alteração de três itens nos projetos originais:
1 – Não haverá alteração na legislação do quinquênio e anuênio, que assegura reajustes automáticos a todo o funcionalismo. Hoje, a cada cinco anos de trabalho o funcionário tem seu salário aumentado em 5%. E o anuênio também será mantido como está.
2 – Será mantido o auxílio transporte para servidores do magistério que estejam afastados do trabalho ou em licença, ou seja, sem trabalhar.
3 – Fica mantido o Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE) para promoção e progressões, que permite a licença remunerada para realização de cursos de qualificação profissional.
De longe
Alcioneide Rosa de Oliveira, professora de uma escola estadual de Pato Branco, veio a Curitiba nesta terça-feira, com um grupo de 130 pessoas para ajudar na mobilização. “Este anúncio de retirar alguns itens do ‘pacotaço’ é uma forma de ludibriar a educação, pois são direitos adquiridos em anos de luta. Nosso objetivo é impedirmos o governador mexer no Paraná Previdência”, afirmou.Sandra Gomes é outra professora que está na capital desde segunda-feira. Ela veio de Paranavaí, com um grupo de mais 150 profissionais da educação para fazer pressão sobre os deputados da Assembleia Legislativa. Para ela, hoje será o grande dia para os deputados mostrarem que estão ao lado do povo que votou neles. “A APP também nos representa e é sem negociação. Nós aderimos a uma greve para não ter negociata. Queremos a retirada dos projetos da Assembleia”, garantiu. Ela ainda chamou atenção para a entrada dos professores à plenária. Na tarde de segunda-feira, os professores foram barrados.
A APP-Sindicato estima presença de cinco mil servidores na Praça Nossa Senhora de Salete.

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