By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Jornal do Beltrão – Imagem: Jornal de Beltrão
Há exatos 120 anos, dia 5 (five*) de fevereiro de 1895, uma sentença do presidente dos Estados Unidos.
Há exatos 120 anos, dia 5 (five*) de fevereiro de 1895, uma sentença do presidente dos Estados Unidos.
Stephen Grover Cleveland nos livrava de pertencer à Argentina. É que
os argentinos queriam incorporar todo o atual Sudoeste do Paraná e a
maior parte do atual Oeste de Santa Catarina, uma área de 30.621 km².
Um tratado de limites de 1750, firmado por Espanha e Portugal, definia assim a divisa entre os dois países: a partir do Rio Uruguai, subindo pelo Peperi-Guaçu, seguia depois por linha seca até a nascente do Rio Santo Antônio e daí seguindo até o Rio Iguaçu.
Assim que terminou a Guerra do Paraguai (1870), os argentinos passaram a pressionar o Brasil, reivindicando esse território, com o argumento de que o Rio Chapecó seria o Peperi e o Jangada seria o Santo Antônio. Com isso, eles levavam a divisa mais para leste.
Essa disputa foi denominada Questão de Palmas, porque a maior parte da área pertencia ao então jovem município paranaense, criado em 1879.
Como não havia acerto, Brasil e Argentina decidiram buscar um arbitramento internacional. Quem diria qual era a divisa correta seria o presidente dos Estados Unidos. A Argentina nomeou como seu defensor Estanislau Zeballos e o Brasil, o Barão Aguiar de Andrade. O brasileiro morreu antes de apresentar a defesa e foi substituído por José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
O principal argumento do brasileiro foi o uso posidetis (na região, o que tinha de gente era brasileira; de argentinos, só puxadores de erva-mate, que não moravam aqui).
Na verdade, tudo o que o presidente norte-americano tinha pra dizer é se, no seu entendimento, a divisa era a pretendida pelos argentinos ou a dos brasileiros, esta que permanece até hoje. Ele deu vitória ao Brasil e em sua homenagem recebeu o nome de uma cidade, Bela Vista de Palmas mudou para Clevelândia.
Um tratado de limites de 1750, firmado por Espanha e Portugal, definia assim a divisa entre os dois países: a partir do Rio Uruguai, subindo pelo Peperi-Guaçu, seguia depois por linha seca até a nascente do Rio Santo Antônio e daí seguindo até o Rio Iguaçu.
Assim que terminou a Guerra do Paraguai (1870), os argentinos passaram a pressionar o Brasil, reivindicando esse território, com o argumento de que o Rio Chapecó seria o Peperi e o Jangada seria o Santo Antônio. Com isso, eles levavam a divisa mais para leste.
Essa disputa foi denominada Questão de Palmas, porque a maior parte da área pertencia ao então jovem município paranaense, criado em 1879.
Como não havia acerto, Brasil e Argentina decidiram buscar um arbitramento internacional. Quem diria qual era a divisa correta seria o presidente dos Estados Unidos. A Argentina nomeou como seu defensor Estanislau Zeballos e o Brasil, o Barão Aguiar de Andrade. O brasileiro morreu antes de apresentar a defesa e foi substituído por José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
O principal argumento do brasileiro foi o uso posidetis (na região, o que tinha de gente era brasileira; de argentinos, só puxadores de erva-mate, que não moravam aqui).
Na verdade, tudo o que o presidente norte-americano tinha pra dizer é se, no seu entendimento, a divisa era a pretendida pelos argentinos ou a dos brasileiros, esta que permanece até hoje. Ele deu vitória ao Brasil e em sua homenagem recebeu o nome de uma cidade, Bela Vista de Palmas mudou para Clevelândia.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.