By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) – Imagem: Rádio Najuá
Agricultores de Irati encaminharam um abaixo-assinado ao Ministério
Público solicitando a intervenção do promotor Newton Braga de Sampaio
Júnior, responsável pelo Patrimônio Público, quanto às más condições das
estradas recuperadas pelo projeto Patrulha no Campo.
Os moradores questionam a colocação de algumas pedras na via, o que
segundo eles, dificulta o tráfego de carros e caminhões, que podem
sofrer danos como corte de pneus e desgaste do amortecedor. Eles também
consideram desnecessárias as escavações que foram feitas dentro das
propriedades para a contenção da água das chuvas.
O projeto Patrulha no Campo é coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) e executado pela Codapar. Já a Secretaria da Infraestrutura e Logística e, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) repassam os equipamentos e são responsáveis pela capacitação dos operadores de máquinas. A contrapartida das prefeituras é a destinação dos operadores, além da aquisição de combustíveis. Em Irati, mais de 17 km foram recuperados no trecho entre as localidades de água Quente dos Baran e Itapará.
No documento encaminhado ao MP- assinado por 80 moradores- os agricultores pedem que seja realizada a conservação do trecho que tem início na Água Clara dos Baran até um armazém em Água Mineral. “Essas obras contrariam os moradores. Foi usada retroescavadeira hidráulica para retirar cascalho. As escavações foram desnecessárias. Estão assoreando nascentes e desprotegendo o meio ambiente, conforme preconiza a lei ambiental. As estradas precisam de cascalho e brita para que carros, motos e principalmente caminhões possam transportar a safra”, diz parte do abaixo-assinado.
O projeto Patrulha no Campo é coordenado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) e executado pela Codapar. Já a Secretaria da Infraestrutura e Logística e, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) repassam os equipamentos e são responsáveis pela capacitação dos operadores de máquinas. A contrapartida das prefeituras é a destinação dos operadores, além da aquisição de combustíveis. Em Irati, mais de 17 km foram recuperados no trecho entre as localidades de água Quente dos Baran e Itapará.
No documento encaminhado ao MP- assinado por 80 moradores- os agricultores pedem que seja realizada a conservação do trecho que tem início na Água Clara dos Baran até um armazém em Água Mineral. “Essas obras contrariam os moradores. Foi usada retroescavadeira hidráulica para retirar cascalho. As escavações foram desnecessárias. Estão assoreando nascentes e desprotegendo o meio ambiente, conforme preconiza a lei ambiental. As estradas precisam de cascalho e brita para que carros, motos e principalmente caminhões possam transportar a safra”, diz parte do abaixo-assinado.
Os agricultores ainda solicitam que seja colocado de 15 a 20 cm de
cascalho na estrada, além da retirada das pedras maiores para facilitar o
tráfego de veículos. “Queremos cascalho e não esse material impróprio,
que foi alertado inúmeras vezes pelos moradores”, relatam os
agricultores em outro trecho do documento encaminhado ao MP.
Estrada já foi alvo de questionamentos dos agricultores
Logo após a conclusão dos trabalhos da Patrulha no Campo em Irati, moradores ligaram para o programa Meio Dia em Notícias e procuraram à equipe da Najuá para relatar a existência de pontos de deslizamento nas estradas recuperadas.
Na oportunidade, a reportagem da Najuá conversou com o engenheiro da Codapar, Davi Pinezi, responsável pela execução das obras do projeto Patrulha do Campo na região de Irati. Ele considerou que as estradas estavam em boas condições e desmentiu a existência de atoleiros. “Não é atoleiro. Ficou firme a estrada, só que foi um pouco mais de terra junto com o cascalho e isso não afunda o ônibus; quando chove, fica meio liso. Mas vai ser corrigido em breve.”, justifica. Segundo ele, há apenas pontos de deslizamento superficial em alguns pontos num trecho de aproximadamente dois quilômetros.
Ele atribui o problema a uma falha de execução na obra e afirma que isso seria normal. O chefe da regional da SEAB, Igor Zampier, reforçou a afirmação de Pinezi sobre a inexistência de atoleiros. Na ocasião, Zampier disse seria executada apenas uma recuperação de superfície com uma pequena camada de cascalho em alguns pontos de deslizamento.
Logo após a conclusão dos trabalhos da Patrulha no Campo em Irati, moradores ligaram para o programa Meio Dia em Notícias e procuraram à equipe da Najuá para relatar a existência de pontos de deslizamento nas estradas recuperadas.
Na oportunidade, a reportagem da Najuá conversou com o engenheiro da Codapar, Davi Pinezi, responsável pela execução das obras do projeto Patrulha do Campo na região de Irati. Ele considerou que as estradas estavam em boas condições e desmentiu a existência de atoleiros. “Não é atoleiro. Ficou firme a estrada, só que foi um pouco mais de terra junto com o cascalho e isso não afunda o ônibus; quando chove, fica meio liso. Mas vai ser corrigido em breve.”, justifica. Segundo ele, há apenas pontos de deslizamento superficial em alguns pontos num trecho de aproximadamente dois quilômetros.
Ele atribui o problema a uma falha de execução na obra e afirma que isso seria normal. O chefe da regional da SEAB, Igor Zampier, reforçou a afirmação de Pinezi sobre a inexistência de atoleiros. Na ocasião, Zampier disse seria executada apenas uma recuperação de superfície com uma pequena camada de cascalho em alguns pontos de deslizamento.
O
chefe da SEAB acrescenta que, em alguns trechos, o deslizamento ocorre
porque conforme a cascalheira de onde o material é retirado, ele pode
vir misturado com argila. Entretanto, diz que essa falha é facilmente
corrigida e afirma que a prefeitura de Irati já dispôs o material para
esses trechos.
Quanto à reclamação inicial sobre a largura das áreas de contenção de água, Pinezi explicou que os próprios moradores reconheceram a necessidade. Conforme ele, houve um treinamento no município e observou-se que ampliar as caixas de contenção e as saídas de água faz com que a pista rapidamente seque depois das chuvas, sem danificá-la. A ideia é que a estrada seja duradoura e possa reduzir em até 80% a necessidade de manutenção.
Quanto à reclamação inicial sobre a largura das áreas de contenção de água, Pinezi explicou que os próprios moradores reconheceram a necessidade. Conforme ele, houve um treinamento no município e observou-se que ampliar as caixas de contenção e as saídas de água faz com que a pista rapidamente seque depois das chuvas, sem danificá-la. A ideia é que a estrada seja duradoura e possa reduzir em até 80% a necessidade de manutenção.
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