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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Gazeta do Povo – Imagem: Gazeta do Povo
O jornalista Vinícius Coelho morreu atropelado no início da tarde desta quarta-feira (27), em Curitiba. O acidente aconteceu às 14h20, na Linha Verde (BR-476), próximo ao Auto Shopping Curitiba, na região do bairro Tarumã. De acordo com informações apuradas pela reportagem, Coelho cruzava a rua quando foi atingido por um automóvel. Ele chegou a ser atendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Na noite desta quarta, o corpo do jornalista foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). De acordo com o advogado da família, Rafael Fabrício de Melo, o velório vai acontecer no Estádio Couto Pereira, na manhã de quinta-feira (28). O enterro acontecerá depois no Cemitério Municipal de Curitiba. Coelho, que tinha 80 anos de idade, foi narrador esportivo e trabalhou por vários anos na Gazeta do Povo e na TV Paranaense - atual RPC TV.
História
Nascido em 1932, em Curitiba, Vinícius Coelho ingressou na crônica esportiva duas décadas mais tarde, no Diário do Paraná, em 1953. Em 1962, foi contratado pelo Canal 6, aonde viria a ser locutor esportivo.
Coelho trabalhou no jornal e na televisão até 1969, quando se mudou para o Rio de Janeiro, onde foi repórter do jornal O Globo. Nesse ano, conseguiu em primeira mão a informação de que Zagallo seria escolhido para dirigir a seleção brasileira na Copa de 1970. Retornou a Curitiba em 1974 para ser chefe da editoria de esportes da Gazeta do Povo, onde trabalhou por dez anos. Simultaneamente, trabalhou na TV Paranaense (hoje RPC TV), empresa que deixou em 1986. Um ano antes, viveu o momento mais emocionante da carreira. ao narrar ao vivo do Maracanã a maior conquista de seu time do coração, o Coxa, o título nacional. Vinícius Coelho também acumulou várias passagens por rádios da cidade. Trabalhou nas rádios Colombo, Independência, Universo e Cidade.Com nove Copas do Mundo e duas Olimpíadas currículo, ele acumulou carimbos em seus passaportes. A primeira cobertura internacional do jornalista foi em 1959, no extinto Campeonato Sul-Americano de futebol (atual Copa América), na Argentina. O curitibano também foi presidente da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos. Ele escreveu três livros: Atletiba – Paixão das Multidões – de 1994 e Evangelino: o Campeoníssimo, de 2002, ambos com o amigo Carneiro Neto, além da biografia Aryon Cornelsen: um empreendedor de vitórias. Seu último trabalho foi como colunista do jornal Tribuna no Paraná, em 2009.
O carro que atropelou conforme informações e foto no Facebook de Tiago Silva:
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