Avaliações
O chefe regional da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, Francisco Marochi destaca que os conselhos municipais terão a incumbência de determinar as diretrizes do projeto. Essa medida tem a função de fazer com que cada município defina o que será feito e descubra suas carências e necessidades. “Esses conselhos vão definir se o investimento será feito na área de urbanismo, habitação, saúde, educação ou se precisa de infraestrutura . Desta forma, o programa estará se expandindo de acordo com as especificidades de cada município”, relata Marochi, que conversou com a equipe da Najuá, na segunda-feira, 12, para explicar as diretrizes do projeto. A condição social de cada município também é outro fator importante na concepção do programa. A estrutura e a organização dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) serão avaliadas a fim de avaliar as condições de atendimento de cada unidade. As cidades que apresentarem alguma pendência durante esta inspeção correm o risco de ter bloqueado os recursos junto ao governo federal. Muitas vezes, os municípios com baixa arrecadação não podem bancar e oferecer atendimento de qualidade na área de saúde, por falta de dinheiro. Desta forma, o Programa Família Paranaense surge com o objetivo de auxiliar financeiramente na construção de postos de saúde e contratação de profissionais, para atingir a meta do projeto que é garantir atendimento social básico organizado nos municípios.
Prioridades
Marochi enfatiza que as famílias em situação de pobreza precisam de apoio em vários setores. Segundo ele, as áreas de habitação, saúde e educação devem ser prioridades do projeto. Para Marochi, esse investimento é fundamental para que as famílias tenham condições de se estabelecer e mudar a realidade social, principalmente para diminuir o índice de problema da população. Ninguém pode emancipar totalmente sem escolaridade, porque o mercado de trabalho exige isso. Também precisamos que as pessoas tenham atendimento de primeira qualidade na área de saúde e na habitação. Só assim podemos dar a condição para que a pessoa busque outras facetas na vida e para ser inserida no mercado de trabalho”, analisa. Marochi diz que é importante desmistificar o pensamento de que as pessoas devem morar em locais condizentes com seu nível social. “As pessoas devem morar em locais em que o atendimento básico seja colocado a sua disposição. Rede de esgoto, água tratada são fundamentais, porque sem isso as pessoas não conseguem se libertar daquele processo de pobreza que já vem de gerações”, avalia.
By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Radio Najuá)
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