A presidente Dilma Roussef vetou pela segunda vez a tentativa do Congresso Nacional de possibilitar que os recursos do FGTS pudessem ser utilizados em obras relacionadas à organização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a serem realizadas em nosso país. Desta vez a previsão da utilização dos recursos do Fundo foi incluída por meio de emenda na Câmara dos Deputados a MP 545, que estabeleceu incentivos para a indústria do café. O Líder do Governo, senador Eduardo Braga do PMDB do Amazonas, disse que o veto está relacionado à manutenção da filosofia do Fundo, que é o de priorizar a classe trabalhadora. O Governo encara que o uso dos recursos do FGTS devem estar sempre voltados para investimentos em áreas de produção direta ao trabalhador. Seja em habitação, seja em empreendimentos de geração de empregos, renda e etc. Numa reunião com os representantes da Caixa Econômica e do Fundo, o governo tomou esta decisão de fazer o veto. O Líder do PSDB, senador Álvaro Dias do Paraná, comemorou o veto, dizendo que os partidos da oposição tentaram bloquear a inclusão dos recursos do FGTS nas obras da Copa e das Olimpíadas nas votações feitas no Congresso, mas que não obtiveram sucesso. O veto já era esperado, o que não era esperado era a inclusão novamente de um dispositivo imoral, o que nos leva a suspeitar da existência de um lobby pra que este dispositivo fosse incluído numa Medida Provisória. Como era de se esperar a presidente vetou e fica mal pro Congresso, fica mal pra Câmara dos Deputados especialmente que incluiu estes penduricalhos, e o Senado que continua os aceitando passivamente. De acordo com a Constituição, cabe agora ao Congresso avaliar em votação secreta o veto a emenda apresentada pela Câmara.
Audio: Sergio Vieira (Radio Senado)
By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Sergio Vieira (Radio Senado) – Imagem: Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.