Os senadores da subcomissão Permanente de assuntos sociais das pessoas com deficiência querem garantir que essas pessoas, principalmente as que têm deficiência intelectual, não sejam prejudicadas com o corte de benefícios ao começarem a trabalhar com carteira assinada. Atualmente, segundo as regras da Previdência Social, esses trabalhadores podem perder o direito à pensão por morte dos pais ou o benefício da prestação continuada caso consigam um emprego formal. Isto faz com que muitas famílias prefiram que a pessoa trabalhe na informalidade. O presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, disse que o colegiado atua para que as medidas que garantam a inclusão desses cidadãos sejam aprovadas com rapidez. Eu tenho certeza que a gente vai estar formalizando muita gente o que a gente encontra no mercado informal como camelos, cadeirantes, pelo temor de ingressar no mercado formal. Aproximadamente um milhão e oitocentas mil pessoas com deficiência recebem o benefício da prestação continuada, que equivale a um salário mínimo. Apenas 300 mil brasileiros com deficiência estão empregados formalmente. Além do medo de perder o direito aos benefícios sociais, boa parte desse contingente ainda encontra dificuldades para freqüentar a escola e aprender uma profissão. E, na prática, as empresas não conseguem preencher as cotas destinadas a pessoas com deficiência por falta de candidatos.
Texto: RadioSenado – foto: Divulgação
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